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Economistas mantêm perspectiva de alta de 0,50 p.p. da Selic esta semana

27/04/2015 09h21

SÃO PAULO (Reuters) - Economistas de instituições financeiras mantiveram a expectativa de que a Selic será elevada em 0,50 ponto percentual na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom), indo a 13,25 por cento.

A pesquisa Focus realizada pelo Banco Central, divulgada nesta segunda-feira, mostrou ainda que o cenário para a política monetária neste ano não mudou, com a perspectiva de que a taxa básica de juros será elevada ainda mais uma vez, em junho, em 0,25 ponto, sofrendo corte em novembro para encerrar este ano a 13,25 por cento.

O Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções, também vê alta de 0,50 ponto percentual na Selic na quarta-feira, mas calcula a taxa básica de juros a 13,50 por cento no final do ano, mantendo a expectativa em relação à semana anterior.

Pesquisa da Reuters divulgada na sexta-feira mostrou que, dos 48 economistas consultados, 42 preveem que o Copom subirá a Selic em 0,50 ponto percentual na quarta-feira.

Para o final de 2016, a mediana das projeções aponta expectativa de que a Selic terminará a 11,50 por cento, com o Top-5 vendo a taxa a 12,00 por cento, em projeções mantidas sobre a semana anterior.

Sobre a inflação, a projeção para o IPCA neste ano voltou a sofrer um ajuste para cima, a 8,25 por cento, 0,02 ponto percentual a mais do que na pesquisa anterior, com alta esperada de 13,10 por cento dos preços administrados, 0,10 ponto a mais.

Para 2016, os especialistas consultados veem o IPCA a 5,60 por cento ao final do ano, o mesmo que na pesquisa anterior, com os administrados a 5,71 por cento, ante 5,60 por cento antes.

Já para o dólar, a estimativa para o final de 2015 passou a 3,20 reais, sobre 3,21 reais na semana anterior, e para o fim de 2016 é de 3,30 reais, sem alteração.

Sobre o Produto Interno Bruto, a pesquisa mostrou que para 2015 a projeção é de contração de 1,10 por cento, ante recuo de 1,03 por cento previsto na semana anterior. Para 2016 a previsão de crescimento foi mantida em 1,00 por cento.

(Por Camila Moreira; Edição de Alexandre Caverni)