Governo do Rio de Janeiro negocia instalação de fábrica de trens com China
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A China pretende construir no Brasil, possivelmente no Rio de Janeiro, uma fábrica de trens para atender à demanda local e de projetos sul-americanos, disse o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, nesta quarta-feira.
A fábrica poderia atender a encomendas de trens para a ferrovia Transoceânica, que cortará o Brasil e o Peru, abrindo um corredor entre o Atlântico e o Pacífico; uma ferrovia entre Rio de Janeiro e Espírito Santo voltada ao escoamento da produção de minério de ferro e também às compras de material rodante feitas pelas empresas que administram metrô e malha urbana de trens do Rio de Janeiro.
"Os governos dos dois países e empresas dos dois lados já chegaram a um consenso de que nós gostaríamos muito de instalar fábricas e linhas de produção para criar mais empregos aos cidadão locais e facilitar a construção e manutenção desses equipamentos", disse o premiê a jornalistas, durante em visita a obras do metrô do Rio de Janeiro.
Na véspera, Keqiang assinou em Brasília um amplo conjunto de acordos de comércio, investimentos e cooperação financeira da China com o Brasil que podem superar os 53 bilhões de dólares. Um dos principais projetos da parceria é a ferrovia transoceânica, que tem como foco reduzir custo de frete de exportações para a China.
O secretário de obras do Estado Rio de Janeiro, Carlos Osório, confirmou as tratativas com os chineses para a instalação da fábrica, mas não deu detalhes sobre investimentos ou capacidade produtiva.
"Vamos discutir com o primeiro-ministro investimentos na rede ferroviária do Rio de Janeiro, na expansão ferroviária e estamos discutindo com o governo chinês a construção de um centro de manutenção de trens, e a construção de uma fábrica de trens para atender a todo Brasil e a América do Sul", disse Osório.
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