Grécia não tem dinheiro para fazer pagamentos em junho ao FMI, diz ministro
ATENAS/LONDRES (Reuters) - A Grécia não conseguirá pagar dívidas ao Fundo Monetário Internacional (FMI) no mês que vem a menos que chegue a um acordo com credores, disse seu ministro do Interior neste domingo, nos comentários mais explícitos de Atenas até o momento sobre a probabilidade de um 'default' se as negociações falharem.
De fora dos mercados de bônus e com a possibilidade de um resgate travada, Atenas tem revirado os cofres estatais para honrar obrigações de dívidas e pagar salários e aposentadorias.
Após quatro meses de negociações com parceiros da zona do euro e com o FMI, o governo de esquerda do país ainda está lutando por um acordo que pode liberar até 7,2 bilhões de euros em ajuda remanescente para evitar a insolvência.
"As quatro parcelas para o FMI em junho são de 1,6 bilhão de euros. Esse dinheiro não será dado e não está lá para ser dado", disse o ministro do Interior, Nikos Voutsis ao programa de fim de semana da Mega TV.
Questionado sobre sua preocupação sobre implicações de crédito se Atenas deixar passar um pagamento, ele disse: "Não estamos buscando isso, não queremos isso, não é nossa estratégia. As coisas amadureceram para um acordo pautado na lógica".
"Estamos discutindo, baseados no nosso otimismo contido de que haverá um acordo forte (com credores) para que o país possa respirar. Essa é a aposta", disse Voutsis. Anteriormente, o governo ateniense afirmara que havia o risco de ficar sem dinheiro em breve sem um acordo, mas insistiu que ainda planejava fazer todos os pagamentos agendados.
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