Fluxos de capital em mercados emergentes vão atingir menor nível desde 2009, diz IIF
WASHINGTON (Reuters) - As projeções de fluxos de capital para economias emergentes mostram queda para 981 bilhões de dólares neste ano, o menor nível desde 2009, ante 1,05 trilhão de dólares em 2014, devido a crescimento econômico decepcionante, pressão da potencial elevação do juro nos Estados Unidos e queda no investimento na Rússia, informou o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), nesta quinta-feira.
Os fluxos de investimento estrangeiro direto (IED) devem cair para 529 bilhões de dólares ante 586 bilhões, em grande parte devido à queda de investimentos na Rússia e na China, segundo o órgão que representa mais de 500 instituições financeiras.
Ao mesmo tempo, o investimento externo da China neste ano deve crescer em 38 bilhões de dólares, para 540 bilhões. O acúmulo de reservas por economias emergentes deve desacelerar para 74 bilhões ante 110 bilhões de dólares em 2014 e uma média de 600 bilhões de dólares de 2004 a 2013.
"Graças à China, os mercados emergentes continuam como exportadores líquidos de capitais", disse o relatório.
Mercados emergentes com grandes déficits em contas correntes - África do Sul, Brasil e Turquia - são os mais vulneráveis a choques, disse o instituto. A Índia, que reduziu seu déficit em conta corrente, atualmente é menos vulnerável do que era em 2013.
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