Barclays vai acelerar cortes de custos após novo impacto de vendas enganosas
LONDRES (Reuters) - O presidente do Conselho do Barclays, John McFarlane, buscou deixar sua marca no banco nesta quarta-feira acelerando as vendas de ativos e os cortes de custos, após o grupo divulgar um crescimento de 12 por cento no lucro e outro grande encargo para indenizar clientes.
McFarlane, que chegou no Barclays em abril com um reputação por tomar medidas ousadas, detalhou planos para ressuscitar o banco após derrubar o presidente-executivo, Antony Jenkins, no começo deste mês, dizendo que o ritmo de mudança vinha sendo muito lento.
"Precisamos acelerar a execução da estratégia", disse McFarlance, destacando a necessidade de acelerar o crescimento no lucro, o retorno sobre patrimônio e a geração de capital, como também reduzir a burocracia.
"O Barclays... continua hierárquico, burocrático e centralizador demais para entregar os resultados necessários. Portanto quero ver processos muito mais otimizados", afirmou.
O banco provisionou mais 850 milhões de libras (1,33 bilhão de dólares) no segundo trimestre para indenizar clientes no Reino Unido, incluindo 600 milhões de libras para compensar clientes vítimas de vendas enganosas de produtos de proteção de seguro de pagamento, que até o momento custou ao banco 6 bilhões de libras.
O Barclays registrou um lucro antes de impostos de 1,85 bilhão de libras no segundo trimestre, alta de 12 por cento ante o ano anterior e acima da projeção média de analistas de 1,75 bilhão de libras.
(Por Steve Slater e Matt Scuffham)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.