Acordo com grupo chinês dá mais tempo antes de entrar na Bolsa, diz presidente da Azul
SÃO PAULO (Reuters) - A Azul Linhas Aéreas Brasileiras deve ganhar mais tempo para realizar sua planejada abertura de capital, após a companhia receber uma injeção de R$ 1,7 bilhão do chinês HNA Group, disse nesta terça-feira à Reuters o presidente-executivo da companhia brasileira, Antonoaldo Neves.
"Não estávamos com pressão pelo IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês), mas agora isso nos dá um prazo ainda maior", disse Neves.
Terceira maior empresa do setor aéreo no Brasil, a Azul desistiu em junho pela terceira vez de seu planejado IPO (sigla em inglês para Initial Public Offer, que representa a entrada na Bolsa de Valores) devido às condições adversas do mercado de capitais, pouco antes de receber um aporte de US$ 100 milhões da norte-americana United Airlines, do grupo United Continental.
Segundo Neves, a transação anunciada nesta terça-feira também permitirá que a Azul tenha ganhos de sinergia com compra, leasing, manutenção e seguros de aeronaves, dado que o HNA é um conglomerado com atuação expressiva no financiamento de aeronaves.
O presidente da Azul explicou ainda que o acordo não muda a estrutura de controle da companhia, já que a entrada do HNA se deu por meio de ações preferenciais. O fundador da Azul, David Neeleman, segue com 67% das ações ordinárias da empresa.
(Por Aluisio Alves e Brad Haynes)
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