Bancos dos EUA lucram com taxas mais altas, mais empréstimos e custos mais baixos
Por David Henry e Imani Moise
NOVA YORK (Reuters) - Três dos maiores bancos dos Estados Unidos divulgaram aumentos de lucro de dois dígitos nesta sexta-feira, ajudados por uma economia em expansão e impostos mais baixos, e projetaram maior crescimento à frente enquanto as tendências atuais continuarem.
Bancos se beneficiaram de forte demanda por empréstimos no último trimestre, com taxas aos clientes subindo mais rápido que custos de funding, crescimento das atividades do mercado de ações e um ambiente amigável a negócios em Washington pelo governo Donald Trump.
Como resultado, as margens líquidas de juros dos bancos – a diferença entre o que pagam por depósitos e o que cobram para empréstimos – se ampliou. Outros negócios importantes, como gerenciamento da riqueza de clientes, geraram honorários consistentes.
Bancos também tiveram um impulso com programas de redução de custos que implementaram após a crise financeira de 2007-2009, assim como cortes de impostos transformados em lei pelo presidente Trump no ano passado.
Combinados, estes fatores estão salvando bilhões de dólares a cada trimestre para o setor.
Embora a maré econômica crescente esteja levantando todos os bancos, alguns se beneficiaram mais que outros no último trimestre, de acordo com resultados divulgados nesta sexta-feira.
O JPMorgan, maior banco dos EUA, informou que seu lucro no terceiro trimestre subiu quase 25 por cento, com cada uma de suas quatro unidades de negócios gerando receitas mais altas.
O Citigroup Inc, número 3 dos EUA em ativos, relatou um crescimento de 12 por cento no lucro, impulsionado em maior parte por impostos menores e cortes de gastos.
O Wells Fargo & Co, quarto maior no setor, divulgou um ganho de 32 por cento em seu lucro. O banco citou forte demanda por empréstimos automotivos, pequenas empresas e empréstimos pessoais, assim como o ganho com cortes de gastos.
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