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Economista-chefe do FMI diz que 100 países já buscaram ajuda por causa da pandemia

Gita Gopinath, economista-chefe do FMI - RODRIGO GARRIDO
Gita Gopinath, economista-chefe do FMI Imagem: RODRIGO GARRIDO

14/04/2020 18h52

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera sua capacidade de empréstimo —de 1 trilhão de dólares— como "bastante substancial" para auxiliar os membros a lidar com a pandemia do coronavírus, mas outros recursos podem ser necessários à medida que o impacto da crise atinge os países em desenvolvimento, afirmou a economista-chefe do Fundo à Reuters nesta terça-feira.

Gita Gopinath afirmou que 100 dos 189 membros do FMI —com metade sendo países de baixa renda— entraram em contato com o credor global acerca do recebimento de fundos de emergência para reforçarem seus esforços em conter a disseminação do novo coronavírus e mitigar seu impacto econômico.

Ela saudou um acordo entre credores internacionais para suspender o pagamento da dívida dos países mais pobres até o final do ano como um "passo muito, muito bom", mas disse que as medidas de alívio da dívida podem ter de serem estendidas até 2021, já que o pior dos efeitos da pandemia ainda não havia sido sentido em muitos dos países mais pobres.