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Após Smartfit estrear na Bolsa, rede de academias Bluefit pede aval para oferta de ações

A rede de academias de ginástica Bluefit pediu aval para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) - Reprodução/Site/Bluefit
A rede de academias de ginástica Bluefit pediu aval para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) Imagem: Reprodução/Site/Bluefit

Aluisio Alves

Da Reuters

02/08/2021 12h51Atualizada em 02/08/2021 13h31

A rede de academias de ginástica Bluefit pediu aval para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), duas semanas após uma de suas principais rivais, Smartfit ter estreado na B3 com uma operação bilionária.

Segundo registro hoje na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a operação da Bluefit, que se apresenta como a segunda maior rede de academias de baixo custo do país, com cerca de 100 unidades, buscará captar recursos para financiar o crescimento da companhia e também para que atuais sócios vendam uma fatia no negócio.

O anúncio mostra como redes de serviços de ginástica e dança, que cresceram nos últimos anos apoiadas por investidores financeiros, estão se lançando ao mercado para ganhar escala no fragmentado mercado de fitness brasileiro, apontado como o 13º maior do mundo.

A oferta, que será coordenada pela XP, ocorre em um momento em que empresas brasileiras de diversos setores seguem testando o apetite do mercado de capitais, mesmo com resultados bastante distintos.

Ao mesmo tempo em que é um dos anos mais ativos em IPOs, com 30 estreias na bolsa paulista movimentando mais de 57,5 bilhões de reais, 2021 também computa 54 desistências de empresas que pretendiam debutar no mercado acionário e que desistiram devido à volatilidade da bolsa. Com a Bluefit, agora são 23 companhias na fila do IPO na B3.