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Pacheco: É temerário depender de projeto do IR como fonte para novo Bolsa Famíla

Pacheco: "Pode até ser apreciado (o projeto do IR) pelo Senado Federal, mas não é razoável apostarmos as fichas somente nesse projeto" - Edilson Rodrigues/Agência Senado
Pacheco: "Pode até ser apreciado (o projeto do IR) pelo Senado Federal, mas não é razoável apostarmos as fichas somente nesse projeto" Imagem: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Maria Carolina Marcello

05/10/2021 17h33

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), considerou nesta terça-feira ser "temerário" que a criação do novo programa social em substituição ao Bolsa Família conte apenas com o projeto da reforma do Imposto de Renda como compensação, lembrando que a proposta ainda nem sequer foi votada pelo Senado.

O senador voltou a garantir que a Casa votará o projeto do IR a seu tempo, e destacou que a discussão sobre os precatórios, a cargo da Câmara dos Deputados, também deve oferecer espaço fiscal para a criação do novo programa social.

Afirmou, ainda, que há alternativas, mecanismos de negócios jurídicos que podem ser utilizados para solucionar o pagamento dos precatórios com respeito ao teto de gastos.

"Pode até ser apreciado (o projeto do IR) pelo Senado Federal, mas não é razoável, e é até temerário nós apostarmos as fichas somente nesse projeto", disse o presidente do Senado.

Ao afirmar que o novo Bolsa Família é encarado como prioridade pelo Congresso, defendeu que seja encontrada uma fonte de custeio, esgotadas todas as possibilidades, para que não seja utilizado um projeto ainda não deliberado como única fonte de sustentação.

Pacheco disse ainda que a alta dos preços dos combustíveis é o "tema da vez" e voltou a defender que, para além de uma solução tributária, a Petrobras assuma seu papel social.