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Pacheco diz que busca junto ao STF solução para "impasse" na aplicação do Orçamento

19.ago.2021 - Presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), tem reunião com presidente do STF hoje - Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo
19.ago.2021 - Presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), tem reunião com presidente do STF hoje Imagem: Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo

Maria Carolina Marcello

Brasília

17/11/2021 19h54

BRASÍLIA (Reuters) -O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quarta-feira que vem discutindo com o Supremo Tribunal Federal (STF) uma modulação da aplicação do Orçamento, em especial a parcela referente às emendas de relator, que ficaram conhecidas como “orçamento secreto”.

Pacheco, que se reuniu nesta quarta com o presidente do STF, Luiz Fux, adiantou que pretende debater o tema também com os demais integrantes da Corte.

Segundo Pacheco, é importante que os Poderes trabalhem na interlocução para resolver o que chamou de “impasse” envolvendo as emendas de relator, cuja suspensão tem reflexos “substanciais” nos municípios, segundo o senador.

O presidente do Senado acenou ainda com uma possibilidade de mudança nas regras dessas emendas por meio de um projeto de resolução do Congresso Nacional que garanta a execução dos recursos e a transparência de sua destinação.

“De nossa parte, a intenção é fazer um ato conjunto da Câmara e do Senado que possa aferir com detalhes a destinação dos recursos públicos de 2020 e de 2021 e pensar para o caso de 2022, à luz da decisão do Supremo Tribunal Federal, uma alteração... um projeto de resolução das duas Casas”, disse o senador após reunião com o presidente do STF.

A destinação das emendas de relator veio à tona em meio à votação da PEC dos Precatórios na Câmara dos Deputados. Integrantes da oposição e parlamentares contrários à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apontaram a utilização das emendas de relator como moeda de troca por votos a favor da controversa matéria.

Parlamentares e partidos políticos recorreram ao STF, que decidiu pela suspensão da execução dessas emendas, que são de difícil rastreio dos recursos, e determinou que sua liberação obedeça regras mais transparentes.

(Por Maria Carolina MarcelloEdição de Pedro Fonseca)