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Vale pede prorrogação em prazo para eliminar 23 barragens perigosas em MG

Muro construído pela mineradora Vale para barrar rejeitos da barragem B3/B4 retém água das chuvas, acusam moradores da região de Macacos, em Nova Lima (MG) - Reprodução
Muro construído pela mineradora Vale para barrar rejeitos da barragem B3/B4 retém água das chuvas, acusam moradores da região de Macacos, em Nova Lima (MG) Imagem: Reprodução

Marta Nogueira

22/02/2022 11h06Atualizada em 22/02/2022 12h28

A mineradora Vale pediu para prorrogar o prazo para eliminar 23 barragens consideradas perigosas em Minas Gerais, informou à Reuters a companhia nesta terça-feira (22).

Uma lei estadual mineira deu prazo até o próximo dia 25 para o fim das barragens alteadas pelo método a montante. Elas são consideradas mais perigosas porque as paredes são construídas sobre uma base de resíduos, em vez de material externo ou em terra firme.

O sistema foi utilizado em Brumadinho e também na barragem da Samarco que se rompeu em Mariana (MG) em 2015.

'Inviabilidade técnica'

A solicitação, segundo a Vale, foi feita em razão da inviabilidade técnica para o cumprimento dos prazos "devido principalmente às ações necessárias para aumentar a segurança diante da complexidade das obras, que representam aumento de riscos para as estruturas".

Os pedidos de prorrogação dos prazos para cada estrutura estão sendo protocolados junto à Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) e também formalizados na Agência Nacional de Mineração (ANM), explicou a companhia.