Dilma reforça imagem de mulher forte em pronunciamento
A presidente Dilma Rousseff usou o pronunciamento oficial sobre o Dia Internacional da Mulher para anunciar medidas populares - desoneração de impostos da cesta básica, novas medidas de defesa ao consumidor - e reforçar a imagem de mulher forte e capaz de ter empatia com as donas de casa.
A presidente comparou o governo do país com o de uma casa, disse que com a queda de tributos na cesta básica, as "queridas brasileiras" poderão equilibrar melhor o orçamento doméstico e concluiu a fala com um recado direto a homens que agridem mulheres. "Se vocês agem assim por falta de respeito ou por falta de temor, não esqueçam jamais que a maior autoridade deste país é uma mulher, uma mulher que não tem medo de enfrentar os injustos nem a injustiça", disse a presidente com dedo em riste.
O discurso também foi permeado por referências às medidas tomadas pelo governo que podem beneficiar as classes média e os mais pobres. A presidente lembrou que a conta de luz ficou mais barata desde o mês passado, falou nos impostos mais baixos para a cesta básica e prometeu melhor defesa aos consumidores.
Sem medo
No pronunciamento permeado pela tentativa de criar empatia com as mulheres, Dilma fez "um apelo" aos agressores de mulheres e disse ser "uma mulher que não tem medo de enfrentar os injustos nem a injustiça, onde estiverem".
Na avaliação da presidente, o Brasil, após ter retirado em dois anos 22 milhões de cidadãos da situação de miséria, "tem que ser um defensor intransigente dos direitos humanos e das mulheres".
"Se é por falta de amor e compaixão que vocês agem assim, peço que pensem no amor, no sacrifício e da dedicação que receberam de suas queridas mães. Mas se vocês agem assim por falta de respeito ou por falta de temor, não esqueçam jamais que a maior autoridade desse país é uma mulher que não tem medo de enfrentar os injustos nem a injustiça, estejam onde estiverem", disse Dilma.
O apelo foi feito logo após a presidente dizer que "a violência doméstica tem que ser varrida dos nossos lares e do nosso território". "Já temos instrumentos poderosos para isso, como a Lei Maria da Penha, que é uma das melhores do mundo. É preciso agora mais compromisso e participação de todos nós", disse a presidente.
Dilma também anunciou que o governo federal instalará em cada Estado "um moderno centro de atendimento integral à mulher", com serviços especializados e setores de prevenção e atenção contra a violência doméstica e de apoio às mulheres empreendedoras, com capacitação profissional e estímulo a pequeno negócio, como o microcrédito.
"O Brasil, como único país emergente onde, nos últimos anos, diminuiu a desigualdade social, tem a responsabilidade de diminuir, ainda com mais rapidez, a desigualdade entre homens e mulheres. O Brasil, como um dos poucos países do mundo que, nesses anos de crise, aumentou sem parar o emprego, tem mais que obrigação de garantir melhores oportunidades e salário mais justo para as mulheres", disse Dilma.
A presidente comparou o governo do país com o de uma casa, disse que com a queda de tributos na cesta básica, as "queridas brasileiras" poderão equilibrar melhor o orçamento doméstico e concluiu a fala com um recado direto a homens que agridem mulheres. "Se vocês agem assim por falta de respeito ou por falta de temor, não esqueçam jamais que a maior autoridade deste país é uma mulher, uma mulher que não tem medo de enfrentar os injustos nem a injustiça", disse a presidente com dedo em riste.
O discurso também foi permeado por referências às medidas tomadas pelo governo que podem beneficiar as classes média e os mais pobres. A presidente lembrou que a conta de luz ficou mais barata desde o mês passado, falou nos impostos mais baixos para a cesta básica e prometeu melhor defesa aos consumidores.
Sem medo
No pronunciamento permeado pela tentativa de criar empatia com as mulheres, Dilma fez "um apelo" aos agressores de mulheres e disse ser "uma mulher que não tem medo de enfrentar os injustos nem a injustiça, onde estiverem".
Na avaliação da presidente, o Brasil, após ter retirado em dois anos 22 milhões de cidadãos da situação de miséria, "tem que ser um defensor intransigente dos direitos humanos e das mulheres".
"Se é por falta de amor e compaixão que vocês agem assim, peço que pensem no amor, no sacrifício e da dedicação que receberam de suas queridas mães. Mas se vocês agem assim por falta de respeito ou por falta de temor, não esqueçam jamais que a maior autoridade desse país é uma mulher que não tem medo de enfrentar os injustos nem a injustiça, estejam onde estiverem", disse Dilma.
O apelo foi feito logo após a presidente dizer que "a violência doméstica tem que ser varrida dos nossos lares e do nosso território". "Já temos instrumentos poderosos para isso, como a Lei Maria da Penha, que é uma das melhores do mundo. É preciso agora mais compromisso e participação de todos nós", disse a presidente.
Dilma também anunciou que o governo federal instalará em cada Estado "um moderno centro de atendimento integral à mulher", com serviços especializados e setores de prevenção e atenção contra a violência doméstica e de apoio às mulheres empreendedoras, com capacitação profissional e estímulo a pequeno negócio, como o microcrédito.
"O Brasil, como único país emergente onde, nos últimos anos, diminuiu a desigualdade social, tem a responsabilidade de diminuir, ainda com mais rapidez, a desigualdade entre homens e mulheres. O Brasil, como um dos poucos países do mundo que, nesses anos de crise, aumentou sem parar o emprego, tem mais que obrigação de garantir melhores oportunidades e salário mais justo para as mulheres", disse Dilma.
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