Concessões aumentam receita da Infraero, mas lucro cai 27% em 2012
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela administração dos principais aeroportos do país, encerrou 2012 com lucro líquido de R$ 107,7 milhões, 27% inferior ao ano anterior. A receita líquida subiu 16,6%, para R$ 4,12 bilhões.
A maior contribuição para a primeira linha do balanço, de R$ 1,26 bilhão, veio da locação de espaço nos terminais. Graças à expansão da oferta e à revisão de contratos antigos, houve alta de 17,5% na comparação com o ano anterior.
O faturamento com o embarque e desembarque de passageiros subiu 18,4% em 12 meses, para R$ 1,2 bilhão. De todas as áreas de negócio, apenas em navegação aérea a receita recuou na comparação anual, em 13,2%, para R$ 308,7 milhões. A empresa acrescentou uma receita de R$ 14,3 milhões com serviços de conexão e R$ 830 mil com cursos e treinamentos, duas linhas que não compunham o balanço de 2011.
O custo dos serviços prestados subiu 10,1%, para R$ 2,69 bilhões, e levaram o lucro operacional bruto para R$ 1,43 bilhão, de R$ 1,09 bilhão em 2011. As despesas operacionais aumentaram em 18,4% e somaram R$ 851,6 milhões.
A Infraero investiu R$ 1,31 bilhão em 2012, sendo R$ 1,08 bilhão em obras e serviços de engenharia e R$ 237 milhões em equipamentos, terrenos, móveis e utensílios. Os recursos aplicados em bens da União totalizaram R$ 282,1 milhões, de R$ 213,9 milhões em 2011.
Ressalva
O auditor independente, UHY Moreira, fez uma ressalva ao balanço porque não foram auditadas as informações sobre as sociedades de propósito específico (SPE) que vão operar os aeroportos de Guarulhos, Campinas e Braília, leiloados no início de fevereiro por R$ 24,5 bilhões. Pelo modelo de concessão adotado pelo governo federal, os consórcios vencedores terão 51% de participação na SPE, enquanto a Infraero fica com os outros 49%, correspondentes a R$ 378,9 milhões.
Assim, diz o auditor, "não foi possível determinar a adequação dos valores que serviriam de base para o cálculo da equivalência patrimonial". Segundo a Infraero, "devido aos prazos estabelecidos pelo governo federal para o encerramento das demonstrações financeiras, tais investimentos foram avaliados pelo método de equivalência patrimonial, com a utilização dos balancetes das concessionárias em novembro".
As demonstrações da SPE serão avaliadas pelas auditorias independentes em 120 dias depois do encerramento do exercício de 2012, informou a Infraero.
A maior contribuição para a primeira linha do balanço, de R$ 1,26 bilhão, veio da locação de espaço nos terminais. Graças à expansão da oferta e à revisão de contratos antigos, houve alta de 17,5% na comparação com o ano anterior.
O faturamento com o embarque e desembarque de passageiros subiu 18,4% em 12 meses, para R$ 1,2 bilhão. De todas as áreas de negócio, apenas em navegação aérea a receita recuou na comparação anual, em 13,2%, para R$ 308,7 milhões. A empresa acrescentou uma receita de R$ 14,3 milhões com serviços de conexão e R$ 830 mil com cursos e treinamentos, duas linhas que não compunham o balanço de 2011.
O custo dos serviços prestados subiu 10,1%, para R$ 2,69 bilhões, e levaram o lucro operacional bruto para R$ 1,43 bilhão, de R$ 1,09 bilhão em 2011. As despesas operacionais aumentaram em 18,4% e somaram R$ 851,6 milhões.
A Infraero investiu R$ 1,31 bilhão em 2012, sendo R$ 1,08 bilhão em obras e serviços de engenharia e R$ 237 milhões em equipamentos, terrenos, móveis e utensílios. Os recursos aplicados em bens da União totalizaram R$ 282,1 milhões, de R$ 213,9 milhões em 2011.
Ressalva
O auditor independente, UHY Moreira, fez uma ressalva ao balanço porque não foram auditadas as informações sobre as sociedades de propósito específico (SPE) que vão operar os aeroportos de Guarulhos, Campinas e Braília, leiloados no início de fevereiro por R$ 24,5 bilhões. Pelo modelo de concessão adotado pelo governo federal, os consórcios vencedores terão 51% de participação na SPE, enquanto a Infraero fica com os outros 49%, correspondentes a R$ 378,9 milhões.
Assim, diz o auditor, "não foi possível determinar a adequação dos valores que serviriam de base para o cálculo da equivalência patrimonial". Segundo a Infraero, "devido aos prazos estabelecidos pelo governo federal para o encerramento das demonstrações financeiras, tais investimentos foram avaliados pelo método de equivalência patrimonial, com a utilização dos balancetes das concessionárias em novembro".
As demonstrações da SPE serão avaliadas pelas auditorias independentes em 120 dias depois do encerramento do exercício de 2012, informou a Infraero.
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