Eduardo Campos defende SUS para segurança pública
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), defendeu nesta segunda-feira a criação de um sistema nacional integrado de segurança pública, nos moldes do Sistema Único de Saúde (SUS). Na avaliação do governador pernambucano, que constrói candidatura à Presidência da República, o país deveria adotar um modelo tripartite de financiamento ao setor, no qual Estados, municípios e a União participariam dos investimentos e responsabilidades.
"A Federação está desafiada a organizar, sim, um sistema nacional de segurança pública. Esse é um desafio de todos nós, governadores, de todos os prefeitos e é também um desafio do governo federal", disse o governador durante entrega de veículos às polícias Civil e Militar.
Campos, cuja principal bandeira de campanha em sua possível candidatura presidencial é a revisão do pacto federativo, defendeu que a segurança seja financiada com repasses de fundo a fundo, em que o dinheiro é depositado automaticamente, sem a necessidade de convênios. Ele citou como exemplos os setores de educação, com o Fundeb, e da saúde, com o SUS.
"Você tem, na educação, um sistema. Pode até dizer que é insuficiente, mas existe um sistema. Na saúde, tem um sistema. Na própria saúde, como na educação, funciona fundo a fundo. Os Estados colocam (recursos), a União coloca, tira-se a média e passa aos municípios", exemplificou o governador.
Campos reconheceu, no entanto, que o orçamento do setor de segurança é apertado. "São investimentos muito vultuosos, sobretudo quando se pensa no sistema prisional, onde temos um grande déficit no Brasil inteiro e os recursos nem sempre são liberados", completou.
"A Federação está desafiada a organizar, sim, um sistema nacional de segurança pública. Esse é um desafio de todos nós, governadores, de todos os prefeitos e é também um desafio do governo federal", disse o governador durante entrega de veículos às polícias Civil e Militar.
Campos, cuja principal bandeira de campanha em sua possível candidatura presidencial é a revisão do pacto federativo, defendeu que a segurança seja financiada com repasses de fundo a fundo, em que o dinheiro é depositado automaticamente, sem a necessidade de convênios. Ele citou como exemplos os setores de educação, com o Fundeb, e da saúde, com o SUS.
"Você tem, na educação, um sistema. Pode até dizer que é insuficiente, mas existe um sistema. Na saúde, tem um sistema. Na própria saúde, como na educação, funciona fundo a fundo. Os Estados colocam (recursos), a União coloca, tira-se a média e passa aos municípios", exemplificou o governador.
Campos reconheceu, no entanto, que o orçamento do setor de segurança é apertado. "São investimentos muito vultuosos, sobretudo quando se pensa no sistema prisional, onde temos um grande déficit no Brasil inteiro e os recursos nem sempre são liberados", completou.
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