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Desemprego deve aumentar no trimestre, mas sem intensidade, aponta FGV

10/06/2013 10h24

Sondagem sobre emprego feita mensalmente pela Fundação Getulio Vargas (FGV) sinaliza que a criação de novas vagas continuará a desacelerar nos próximos meses, mas em menor medida do que previa. A percepção do consumidor sobre o mercado de trabalho, contudo, piorou.

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) - que busca antecipar a tendência do mercado de trabalho - subiu 1,8% em maio, mas não recuperou totalmente a queda de 3,0% em abril, que foi a maior desde agosto de 2011.

Segundo a FGV, os componentes que mais contribuíram para a alta do IAEmp em relação a abril foram os indicadores que mensuram o ânimo empresarial para contratação nos meses seguintes do setor de Serviços, com variação de 5,0%; e a satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, da Sondagem da Indústria, com alta de 4,9%.

O IAEmp é construído a partir de uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor. Outro dado sobre o mercado de trabalho apresentado pela FGV, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), cresceu 1,7% em maio, ante abril.

"O movimento sinaliza ligeiro aumento da taxa de desemprego ao longo do segundo trimestre de 2013", diz a FGV, em nota. O ICD apura a confiança do brasileiro, em quatro classes de renda familiar, em relação à oferta de emprego na cidade onde vive.

Os dados são extraídos da Sondagem do Consumidor. Os consumidores menos otimistas com o emprego são aqueles com renda familiar entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00, cujo indicador subiu 2,8%; e a dos que possuem renda familiar de até R$ 2.100,00, com variação de 2,3%.