PT reconhece que plebiscito não valerá para 2014
Um dia depois de protocolar na Câmara dos Deputados o projeto de decreto legislativo que prevê um plebiscito para a reforma política, o PT já reconhece que as mudanças sugeridas não devem ter validade para as eleições de 2014. Diz, porém, que a maior vitória foi obter as mais de 180 assinaturas necessárias para não deixar o tema morrer, apesar de parte dos aliados, em especial o PMDB, jogar contra a proposta.
"Ao protocolar o abaixo-assinado, ganhamos o semestre. Mostramos que o plebiscito tem apoio dos deputados e agora vamos trabalhar para levá-la ao plenário o mais rápido possível", afirmou o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE). "Se não tiver validade em 2014, que seja em 2016. Mas temos que aproveitar o momento para fazer essa consulta", disse.
O plebiscito foi um dos cinco pactos anunciados pela presidente Dilma Rousseff em resposta às manifestações de junho. A proposta, porém, foi criticada pelos aliados, com a justificativa de que não havia tempo hábil para preparar a consulta a tempo de as mudanças terem efeito na eleição de 2014 ? para isso, teriam que ser aprovadas até 5 de outubro deste ano.
O líder do PT admite que não há tempo, mas disse que vai tentar negociar com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pediu pelo menos 70 dias para organizar o plebiscito. Para Guimarães, recolocar o tema em pauta já é uma vitória para o governo, que poderá estampar na campanha a marca de querer ouvir a população sobre a reforma.
Acordos
Para ter apoio à consulta, o PT foi atrás de PDT, PSB e PCdoB. A negociação envolveu cessões de todos os lados para chegar a uma pauta de consenso. O PDT desistiu de questionar a população sobre o fim da reeleição, enquanto o PT abriu mão de colocar no questionário o voto em lista fechada, em que o voto é dado ao partido e a ordem dos eleitos segue uma lista definida pela legenda.
A consulta protocolada pelos aliados versa sobre três assuntos: financiamento de campanhas eleitorais, participação popular no Congresso e que as eleições nacionais, estaduais e municipais ocorram no mesmo ano. A data de realização do plebiscito seria até o fim deste ano ou no primeiro semestre de 2014.
Leia mais:
Aliados protocolam plebiscito rejeitado pelo PMDB
"Ao protocolar o abaixo-assinado, ganhamos o semestre. Mostramos que o plebiscito tem apoio dos deputados e agora vamos trabalhar para levá-la ao plenário o mais rápido possível", afirmou o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE). "Se não tiver validade em 2014, que seja em 2016. Mas temos que aproveitar o momento para fazer essa consulta", disse.
O plebiscito foi um dos cinco pactos anunciados pela presidente Dilma Rousseff em resposta às manifestações de junho. A proposta, porém, foi criticada pelos aliados, com a justificativa de que não havia tempo hábil para preparar a consulta a tempo de as mudanças terem efeito na eleição de 2014 ? para isso, teriam que ser aprovadas até 5 de outubro deste ano.
O líder do PT admite que não há tempo, mas disse que vai tentar negociar com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pediu pelo menos 70 dias para organizar o plebiscito. Para Guimarães, recolocar o tema em pauta já é uma vitória para o governo, que poderá estampar na campanha a marca de querer ouvir a população sobre a reforma.
Acordos
Para ter apoio à consulta, o PT foi atrás de PDT, PSB e PCdoB. A negociação envolveu cessões de todos os lados para chegar a uma pauta de consenso. O PDT desistiu de questionar a população sobre o fim da reeleição, enquanto o PT abriu mão de colocar no questionário o voto em lista fechada, em que o voto é dado ao partido e a ordem dos eleitos segue uma lista definida pela legenda.
A consulta protocolada pelos aliados versa sobre três assuntos: financiamento de campanhas eleitorais, participação popular no Congresso e que as eleições nacionais, estaduais e municipais ocorram no mesmo ano. A data de realização do plebiscito seria até o fim deste ano ou no primeiro semestre de 2014.
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