Ex-governadora do RS volta a ser ré em ação por improbidade
A ex-governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), voltou a ser ré no processo sobre o desvio de R$ 44 milhões dos cofres do Departamento de Trânsito do Estado (Detran/RS), desbaratado pela chamada "Operação Rodin" do Ministério Público Federal (MPF) em 2007. Nesta terça-feira, 24, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a Justiça Federal em Santa Maria (RS) tem competência para julgar Yeda por improbidade administrativa.
Segundo a Justiça Federal no Rio Grande do Sul, a defesa de Yeda ? que governou o Estado de 2007 a 2010 ? ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do STJ.
O Valor PRO ? serviço de informação em tempo real do Valor ? entrou em contato com o escritório do advogado da ex-governadora, Fábio Medina Osório, mas ele não estava disponível para comentar o assunto.
Yeda foi denunciada por improbidade administrativa em 2008, pelo MPF, à 3ª Vara Federal do município gaúcho, porque o esquema de desvio de recursos envolvia a subcontratação ilegal e o superfaturamento de serviços prestados por fundações ligadas à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
A defesa, porém, questionou a competência do primeiro grau da Justiça para julgar a então governadora e o processo contra ela foi suspenso até a apreciação do recurso pelo STJ.
Conforme o MPF, mais de 50 pessoas foram denunciadas pela participação no esquema, incluindo 32 réus que respondem a uma ação penal sobre o caso.
Se for condenada por improbidade, Yeda pode ter os direitos políticos suspensos por dez anos.
Segundo a Justiça Federal no Rio Grande do Sul, a defesa de Yeda ? que governou o Estado de 2007 a 2010 ? ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do STJ.
O Valor PRO ? serviço de informação em tempo real do Valor ? entrou em contato com o escritório do advogado da ex-governadora, Fábio Medina Osório, mas ele não estava disponível para comentar o assunto.
Yeda foi denunciada por improbidade administrativa em 2008, pelo MPF, à 3ª Vara Federal do município gaúcho, porque o esquema de desvio de recursos envolvia a subcontratação ilegal e o superfaturamento de serviços prestados por fundações ligadas à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
A defesa, porém, questionou a competência do primeiro grau da Justiça para julgar a então governadora e o processo contra ela foi suspenso até a apreciação do recurso pelo STJ.
Conforme o MPF, mais de 50 pessoas foram denunciadas pela participação no esquema, incluindo 32 réus que respondem a uma ação penal sobre o caso.
Se for condenada por improbidade, Yeda pode ter os direitos políticos suspensos por dez anos.
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