Dólar comercial avança em dia de mercados fechados nos EUA
Oscilações moderadas e um volume de negócios que deve ficar abaixo da média. Essa é a cara do mercado de câmbio nesta segunda-feira, dia de variações estreitas também no exterior. Os investidores preferem evitar grandes movimentos numa sessão sem a referência dos mercados americanos, fechados pelo feriado Dia do Presidente.
Profissionais têm chamado atenção para a estreita faixa de oscilação em que o dólar tem operado nas últimas semanas. Segundo operadores, um "jogo técnico" está prevalecendo no mercado.
O que pode ser decisivo para uma quebra dessa dinâmica é o anúncio do contingenciamento do Orçamento deste ano, que ocorrerá até quinta-feira. Mais até do que o volume a ser cortado na folha de gastos do governo, investidores vão se debruçar com mais intensidade sobre a viabilidade da redução, buscando do governo clareza sobre como o corte será efetuado e que meta de superávit primário será possível perseguir a partir dele.
Outro evento que tem potencial para mexer com o humor dos participantes no mercado de câmbio é a divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), colegiado do Federal Reserve (Fed, banco central americano).
A ata - que explicará os motivos pelos quais o Fed decidiu cortar novamente em US$ 10 bilhões o volume de compra de ativos - será reportada na quarta-feira e trará também a avaliação de dirigentes do BC americano sobre o ritmo da economia.
Será a primeira ata com o Fed sob o comando de Janet Yellen, que, em audiência no Congresso americano, traçou um cenário positivo para a economia dos EUA, embora tenha ponderado que o mercado de trabalho ainda está longe do ideal e que a redução dos estímulos monetários ocorrerá de forma gradual.
Perto de 10h50, o dólar comercial subia 0,12%, a R$ 2,3890, tendo oscilado entre R$ 2,3940 e R$ 2,3850. O dólar para março cedia 0,04%, a R$ 2,3970.
No exterior, o dia é igualmente morno para as principais divisas. O dólar tinha variação positiva de 0,04% na comparação com uma cesta de divisas, enquanto oscilava entre alta de 0,04% e queda de 0,18% ante o rand sul-africano, a lira turca e o peso mexicano.
Intervenções
O Banco Central (BC) prossegue nesta segunda-feira com suas intervenções no câmbio. A autoridade monetária fará entre 11h30 e 11h40 leilão de 10.500 papéis (US$ 525 milhões) para rolagem de um lote de US$ 7,378 bilhões em contratos que vencem no início de março.
Mais cedo, o BC vendeu mais 4 mil contratos de swap cambial ofertados, em operação que funcionou como uma injeção de US$ 197,6 milhões no mercado futuro. A colocação ficou concentrada no vencimento mais longo (dezembro).
Profissionais têm chamado atenção para a estreita faixa de oscilação em que o dólar tem operado nas últimas semanas. Segundo operadores, um "jogo técnico" está prevalecendo no mercado.
O que pode ser decisivo para uma quebra dessa dinâmica é o anúncio do contingenciamento do Orçamento deste ano, que ocorrerá até quinta-feira. Mais até do que o volume a ser cortado na folha de gastos do governo, investidores vão se debruçar com mais intensidade sobre a viabilidade da redução, buscando do governo clareza sobre como o corte será efetuado e que meta de superávit primário será possível perseguir a partir dele.
Outro evento que tem potencial para mexer com o humor dos participantes no mercado de câmbio é a divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), colegiado do Federal Reserve (Fed, banco central americano).
A ata - que explicará os motivos pelos quais o Fed decidiu cortar novamente em US$ 10 bilhões o volume de compra de ativos - será reportada na quarta-feira e trará também a avaliação de dirigentes do BC americano sobre o ritmo da economia.
Será a primeira ata com o Fed sob o comando de Janet Yellen, que, em audiência no Congresso americano, traçou um cenário positivo para a economia dos EUA, embora tenha ponderado que o mercado de trabalho ainda está longe do ideal e que a redução dos estímulos monetários ocorrerá de forma gradual.
Perto de 10h50, o dólar comercial subia 0,12%, a R$ 2,3890, tendo oscilado entre R$ 2,3940 e R$ 2,3850. O dólar para março cedia 0,04%, a R$ 2,3970.
No exterior, o dia é igualmente morno para as principais divisas. O dólar tinha variação positiva de 0,04% na comparação com uma cesta de divisas, enquanto oscilava entre alta de 0,04% e queda de 0,18% ante o rand sul-africano, a lira turca e o peso mexicano.
Intervenções
O Banco Central (BC) prossegue nesta segunda-feira com suas intervenções no câmbio. A autoridade monetária fará entre 11h30 e 11h40 leilão de 10.500 papéis (US$ 525 milhões) para rolagem de um lote de US$ 7,378 bilhões em contratos que vencem no início de março.
Mais cedo, o BC vendeu mais 4 mil contratos de swap cambial ofertados, em operação que funcionou como uma injeção de US$ 197,6 milhões no mercado futuro. A colocação ficou concentrada no vencimento mais longo (dezembro).
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