Dólar é negociado acima de R$ 2,40
O dólar mantém-se acima de R$ 2,40 nesta quarta-feira, chegando a bater a máxima em quase uma semana, superando R$ 2,41. Entradas de recursos e uma leve realização de lucros, no entanto, tiraram a cotação das máximas, apesar de a moeda sustentar firme valorização no exterior ante outras divisas emergentes.
Às 11h24, o dólar comercial subia 0,25%, para R$ 2,4030. A cotação chegou a R$ 2,4140 na máxima, maior patamar desde a quinta-feira passada (R$ 2,4360). No mercado futuro, o dólar para março avançava 0,20%, a R$ 2,4090.
Na cena externa, o dólar operava em alta de 0,76% ante o rand sul-africano, de 0,70% contra a lira turca e de 0,30% na comparação com o peso mexicano.
Esse movimento, contudo, pode ser revertido ou intensificado quando a ata da última reunião de política monetária do banco central americano for divulgada nesta tarde. O documento - que detalhará os motivos pelos quais o Federal Reserve (Fed) decidiu cortar em janeiro mais US$ 10 bilhões de seu programa de compra de ativos - ganha ainda mais importância pela expectativa de que traga alguma mudança na avaliação sobre o rumo e as perspectivas para a economia americana.
Na semana passada, a presidente do Fed, Janet Yellen, reiterou em audiência no Congresso americano o gradualismo no processo de retirada dos estímulos e repetiu que as taxas de juros permanecerão próximas de zero por um período prolongado. Mas também desenhou um quadro positivo para a economia americana.
A manutenção ou omissão dessa referência pode dar argumentos para que investidores alterem suas apostas quanto ao rumo da política monetária no país, o que tem potencial para mexer com os preços das moedas no mundo.
Outro fator que deve influenciar o comportamento do dólar ao longo do dia - e até pelo menos o fim da semana - é a discussão em torno do anúncio da meta de superávit primário junto com o volume a ser contingenciado do Orçamento.
"O dólar tem se segurado bem nos R$ 2,40 por enquanto. Mas, se o mercado não comprar a meta [de superávit primário], se considerá-la muito baixa ou difícil de alcançar, o pessoal vai rapidamente puxar o dólar para cima e a moeda pode abrir caminho para chegar aos R$ 2,50", diz o operador de câmbio de um grande banco dealer.
Intervenções do BC
O Banco Central (BC) tornou a vender todos os 4 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão, movimentando o equivalente a US$ 197,7 milhões. A colocação ficou concentrada no vencimento mais longo (dezembro), e a liquidação da venda dos papéis está marcada para amanhã, quinta-feira, dia 20.
Ainda hoje, o BC dará sequência à rolagem de um lote de US$ 7,378 bilhões em swaps que vence em 5 de março. Serão ofertados 10.500 ativos distribuídos entre os vencimentos 1º de outubro de 2014 e 2 de janeiro de 2015.
Às 11h24, o dólar comercial subia 0,25%, para R$ 2,4030. A cotação chegou a R$ 2,4140 na máxima, maior patamar desde a quinta-feira passada (R$ 2,4360). No mercado futuro, o dólar para março avançava 0,20%, a R$ 2,4090.
Na cena externa, o dólar operava em alta de 0,76% ante o rand sul-africano, de 0,70% contra a lira turca e de 0,30% na comparação com o peso mexicano.
Esse movimento, contudo, pode ser revertido ou intensificado quando a ata da última reunião de política monetária do banco central americano for divulgada nesta tarde. O documento - que detalhará os motivos pelos quais o Federal Reserve (Fed) decidiu cortar em janeiro mais US$ 10 bilhões de seu programa de compra de ativos - ganha ainda mais importância pela expectativa de que traga alguma mudança na avaliação sobre o rumo e as perspectivas para a economia americana.
Na semana passada, a presidente do Fed, Janet Yellen, reiterou em audiência no Congresso americano o gradualismo no processo de retirada dos estímulos e repetiu que as taxas de juros permanecerão próximas de zero por um período prolongado. Mas também desenhou um quadro positivo para a economia americana.
A manutenção ou omissão dessa referência pode dar argumentos para que investidores alterem suas apostas quanto ao rumo da política monetária no país, o que tem potencial para mexer com os preços das moedas no mundo.
Outro fator que deve influenciar o comportamento do dólar ao longo do dia - e até pelo menos o fim da semana - é a discussão em torno do anúncio da meta de superávit primário junto com o volume a ser contingenciado do Orçamento.
"O dólar tem se segurado bem nos R$ 2,40 por enquanto. Mas, se o mercado não comprar a meta [de superávit primário], se considerá-la muito baixa ou difícil de alcançar, o pessoal vai rapidamente puxar o dólar para cima e a moeda pode abrir caminho para chegar aos R$ 2,50", diz o operador de câmbio de um grande banco dealer.
Intervenções do BC
O Banco Central (BC) tornou a vender todos os 4 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão, movimentando o equivalente a US$ 197,7 milhões. A colocação ficou concentrada no vencimento mais longo (dezembro), e a liquidação da venda dos papéis está marcada para amanhã, quinta-feira, dia 20.
Ainda hoje, o BC dará sequência à rolagem de um lote de US$ 7,378 bilhões em swaps que vence em 5 de março. Serão ofertados 10.500 ativos distribuídos entre os vencimentos 1º de outubro de 2014 e 2 de janeiro de 2015.
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