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Infraero vai custear obras realizadas pela concessionária do Galeão

21/02/2014 15h16

O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, afirmou que parte das obras de revitalização do aeroporto internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, será tocada pela concessionária, que assume o aeroporto em agosto. A Infraero, no entanto, vai arcar com as despesas.

As obras nas alas B e C do terminal 1 do aeroporto ? áreas destinadas respectivamente a embarque e desembarque nacional e desembarque internacional ? não estarão prontas para a Copa.

"[As alas] B e C são da concessionária. A Infraero vai arcar, mas de acordo com o projeto dela", afirmou o presidente da Infraero. O consórcio Aeroportos do Futuro, composto pela Odebrecht com a operadora Changi, arrematou a concessão do aeroporto em novembro. Segundo do Vale, o custeio das obras pela Infraero está previsto no edital de concessão.

Em visita ao aeroporto internacional do Rio, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, afirmou que o governo definiu a data limite de 30 de abril como prazo para as obras serem concluídas. Após essa data, obras nos aeroportos das cidades-sede da Copa precisarão ser interrompidas e só serão retomadas após o evento.

Moreira Franco garantiu que as obras no terminal 2 do Galeão ficarão prontas até o dia 28 de fevereiro. As intervenções no terminal incluem reforma do sistema de climatização, ampliação das praças de alimentação e implementação de um novo sistema de esteiras para malas. Já no terminal 1, as obras na ala A ? embarque e desembarque nacional ? ficarão prontas só em 30 de abril.

O ministro afirmou que o Galeão estará "pronto para atender adequadamente" a demanda durante a Copa. E frisou que o aeroporto recebeu, em dezembro, mais passageiros do que deve receber no torneio. Apenas no dia 20 de dezembro, 400 mil pessoas passaram pelo Galeão, segundo o ministro.

Ao todo, as intervenções no aeroporto internacional do Rio somam cerca de R$ 800 milhões. As obras do terminal 1 estão atrasadas em um ano e cinco meses. Já, no terminal 2, o atraso é de cinco meses.