Juros futuros têm ligeira alta com IPCA-15 acima do esperado
O IPCA-15 de fevereiro, que veio um pouco acima do esperado, provocou uma ligeira alta dos juros futuros curtos, mas nem de longe foi capaz de abalar a aposta majoritária das tesourarias em alta da Selic em 0,25 ponto percentual, para 10,75% ao ano, na próxima semana.
Depois do ensaio frustrado em janeiro, quando o BC, sob impacto do IPCA de dezembro, contrariou as próprias sinalizações e elevou a taxa básica em 0,50 ponto, analistas não veem motivos que impeçam o Copom de reduzir o passo. Pelo contrário. Dólar comportado, economia fraquejando, meta de superávit primário que indica impulso fiscal neutro, sinais do presidente do BC, Alexandre Tombini, e o argumento dos efeitos defasados da política monetária dariam suporte a uma alta menor da Selic.
Na ponta contrária figuram, solitárias, as expectativas de inflação, que teimam em se manter próximas de 6%, ou seja, muito mais perto do teto (6,5%) do que do centro da meta (4,5%). Apesar de já ter elevado a Selic em 3,25 pontos percentuais e jogado a taxa de juro real da casa de 2% para mais de 5%, o BC não conseguiu domar as expectativas, tão caras ao regime de metas.
O IPCA-15 subiu 0,70% em fevereiro, superando a média de 0,67% apurada pelo Valor Data junto a 20 instituições financeiras e consultorias. O resultado, porém, ficou dentro do intervalo entre a menor e a maior projeção dessas 20 casas, de 0,58% a 0,77%. Nos dois primeiros meses de 2014, o índice acumula aumento de 1,37%. Em 12 meses, o IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, avançou 5,65%.
Enquanto os DIs mais curtos apresentaram ligeira alta, os longos apresentaram queda expressiva, acompanhando o recuo do dólar, que passou a ser negociado na casa de R$ 2,35. Investidores seguem desarmando posições que apostavam em um recrudescimento da aversão ao risco e num eventual rebaixamento do rating brasileiro.
DI janeiro/2015 subiu de 11,04% para 11,05%; DI janeiro/2017 caiu de 12,33% para 12,21%.
Depois do ensaio frustrado em janeiro, quando o BC, sob impacto do IPCA de dezembro, contrariou as próprias sinalizações e elevou a taxa básica em 0,50 ponto, analistas não veem motivos que impeçam o Copom de reduzir o passo. Pelo contrário. Dólar comportado, economia fraquejando, meta de superávit primário que indica impulso fiscal neutro, sinais do presidente do BC, Alexandre Tombini, e o argumento dos efeitos defasados da política monetária dariam suporte a uma alta menor da Selic.
Na ponta contrária figuram, solitárias, as expectativas de inflação, que teimam em se manter próximas de 6%, ou seja, muito mais perto do teto (6,5%) do que do centro da meta (4,5%). Apesar de já ter elevado a Selic em 3,25 pontos percentuais e jogado a taxa de juro real da casa de 2% para mais de 5%, o BC não conseguiu domar as expectativas, tão caras ao regime de metas.
O IPCA-15 subiu 0,70% em fevereiro, superando a média de 0,67% apurada pelo Valor Data junto a 20 instituições financeiras e consultorias. O resultado, porém, ficou dentro do intervalo entre a menor e a maior projeção dessas 20 casas, de 0,58% a 0,77%. Nos dois primeiros meses de 2014, o índice acumula aumento de 1,37%. Em 12 meses, o IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, avançou 5,65%.
Enquanto os DIs mais curtos apresentaram ligeira alta, os longos apresentaram queda expressiva, acompanhando o recuo do dólar, que passou a ser negociado na casa de R$ 2,35. Investidores seguem desarmando posições que apostavam em um recrudescimento da aversão ao risco e num eventual rebaixamento do rating brasileiro.
DI janeiro/2015 subiu de 11,04% para 11,05%; DI janeiro/2017 caiu de 12,33% para 12,21%.
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