Lavouras de soja de Mato Grosso estão infestadas de mosca branca
A rápida disseminação da mosca branca está preocupando os produtores de soja em Mato Grosso e somando custo na gestão das lavouras, diz a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja-MT). Dentre as principais causas está a falta de manejo que prejudica o controle.
Segundo relatos de produtores aos representantes da Aprosoja, o nível de insetos está alto. No município de Nova Mutum, as lavouras estão infestadas, conta o produtor Emerson Zancanaro. "O nível de insetos é alto e por conta do tempo seco, semanas atrás, dificultou as aplicações que não têm tido bons resultados, 30% das moscas ficam pra trás".
Presente em todas as regiões do Estado, na soja de ciclo tardio, o inseto tem gerado adição de custos por conta das aplicações extras para combatê-lo. São necessárias, em média, três aplicações de inseticidas ao custo de U$ 17 por aplicação.
De acordo com a entomologista da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), Lúcia Vivan, é preciso manejo. "Se você fez o manejo correto, mas os vizinhos próximos a sua lavoura não, o trabalho é perdido, pois os adultos acabam migrando e se instalando na sua lavoura. Este deve ser um trabalho em conjunto", explica, no comunicado da Aprosoja.
O que complica um pouco mais é a dificuldade no controle da praga. "A dispersão entre as culturas, seu alto potencial reprodutivo, o hábito polífago (se alimenta de diversas fontes), a resistência a inseticidas e o comportamento de se alimentar e viver na superfície das folhas contribui para a complexidade e dificuldade de controle", complementa a pesquisadora.
A situação se agrava ainda mais porque em algumas regiões os produtores estão cultivando soja safrinha (inverno no lugar do milho, o que possibilita o aumento da resistência das pragas. Segundo ela, nos municípios de Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Sapezal já havia presença da praga desde o início da safra, mas em algumas áreas, a população aumentou muito.
Segundo relatos de produtores aos representantes da Aprosoja, o nível de insetos está alto. No município de Nova Mutum, as lavouras estão infestadas, conta o produtor Emerson Zancanaro. "O nível de insetos é alto e por conta do tempo seco, semanas atrás, dificultou as aplicações que não têm tido bons resultados, 30% das moscas ficam pra trás".
Presente em todas as regiões do Estado, na soja de ciclo tardio, o inseto tem gerado adição de custos por conta das aplicações extras para combatê-lo. São necessárias, em média, três aplicações de inseticidas ao custo de U$ 17 por aplicação.
De acordo com a entomologista da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), Lúcia Vivan, é preciso manejo. "Se você fez o manejo correto, mas os vizinhos próximos a sua lavoura não, o trabalho é perdido, pois os adultos acabam migrando e se instalando na sua lavoura. Este deve ser um trabalho em conjunto", explica, no comunicado da Aprosoja.
O que complica um pouco mais é a dificuldade no controle da praga. "A dispersão entre as culturas, seu alto potencial reprodutivo, o hábito polífago (se alimenta de diversas fontes), a resistência a inseticidas e o comportamento de se alimentar e viver na superfície das folhas contribui para a complexidade e dificuldade de controle", complementa a pesquisadora.
A situação se agrava ainda mais porque em algumas regiões os produtores estão cultivando soja safrinha (inverno no lugar do milho, o que possibilita o aumento da resistência das pragas. Segundo ela, nos municípios de Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Sapezal já havia presença da praga desde o início da safra, mas em algumas áreas, a população aumentou muito.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.