Comemoração do Plano Real no Congresso vira evento eleitoreiro
A sessão do Congresso Nacional em homenagem aos 20 anos do lançamento do Plano Real, com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e economistas da equipe que formulou as medidas, em 1994, foi transformada, pelos tucanos, em uma espécie de pré-lançamento da candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República.
Da tribuna, Aécio e FHC fizeram críticas contundentes especialmente à política econômica dos governos petistas e defenderam mudanças na condução do país. "Precisamos de um novo choque de esperança e confiança, como aquele que o Plano Real produziu há 20 anos", afirmou o senador mineiro.
Aécio classificou os petistas de "pescadores de águas turvas", ao lembrar que eles foram contra o Plano Real, lançado pelo governo Itamar Franco, quando FHC era ministro da Fazenda. "A nova moeda entrou em circulação em 1º de julho de 1994, sob o agouro de pescadores de águas turvas, que preferiam classificar o plano de estabilização como ?estelionato eleitoral'", disse.
"A verdade é que os 12 anos de governo do PT levaram o Brasil a estar hoje, mais uma vez, mergulhado em um ambiente de desesperança e descrença no futuro", disse Aécio. Ele afirmou que "sucumbe o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), humilha-se a Petrobras, debilitam-se as contas públicas, soterradas sob maquiagens e malabarismos e a desindustrialização faz o país retroceder e drena o dinamismo da economia do país."
O pronunciamento foi feito em tom de candidato em campanha. "Não fugiremos à nossa responsabilidade. Estamos prontos para retomar o nosso destino e começar a escrever, junto com os brasileiros, novas e belas páginas da nossa história. Queremos oferecer aos brasileiros uma alternativa que reconstrua a confiança no país, como fez o Plano Real há duas décadas. Queremos mobilizar os brasileiros para acreditar e defender as instituições da democracia e os pilares da liberdade sob o primado da ética, cidadania e transparência."
Momento de renovação
O ex-presidente FHC, por sua vez, afirmou que é hora de "renovação". "Chegou a hora de darmos novos passos e precisamos de sangue novo", disse o ex-presidente, que rebateu críticas da presidente Dilma Rousseff, negando ser um "pessimista". Ele também afirmou que o que o plano de concessões que o governo realiza hoje, com rodovias e aeroportos, "é a mesma coisa" do que ele fez na telefonia. "É a mesma coisa, por que não dizer?", perguntou.
"Estamos atrasados e perdemos a bonança, a fartura de capitais. A presidente Dilma Rousseff fala em pessimismo. Não sou pessimista, mas temos de dizer a verdade. Chegou a hora de reconhecer que a insegurança nas cidades atinge a todos. Há muitos problemas, mas possibilidade de avanços. A democracia requer sempre renovação. Depois, pode até voltar. Mas [tem que haver mudança], senão fica tudo encastelado, não muda", disse FHC.
O ex-presidente afirmou que o governo do PT descuidou do crescimento e defendeu um "entendimento nacional" para a realização da reforma política "Muita coisa foi feita após o Plano Real. O Brasil está melhor do que quando deixei o governo. Ele vai avançando. Mas há um momento em que se tem que tomar novos rumos. Estamos chegando a esse momento", continuou FHC.
Da tribuna, Aécio e FHC fizeram críticas contundentes especialmente à política econômica dos governos petistas e defenderam mudanças na condução do país. "Precisamos de um novo choque de esperança e confiança, como aquele que o Plano Real produziu há 20 anos", afirmou o senador mineiro.
Aécio classificou os petistas de "pescadores de águas turvas", ao lembrar que eles foram contra o Plano Real, lançado pelo governo Itamar Franco, quando FHC era ministro da Fazenda. "A nova moeda entrou em circulação em 1º de julho de 1994, sob o agouro de pescadores de águas turvas, que preferiam classificar o plano de estabilização como ?estelionato eleitoral'", disse.
"A verdade é que os 12 anos de governo do PT levaram o Brasil a estar hoje, mais uma vez, mergulhado em um ambiente de desesperança e descrença no futuro", disse Aécio. Ele afirmou que "sucumbe o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), humilha-se a Petrobras, debilitam-se as contas públicas, soterradas sob maquiagens e malabarismos e a desindustrialização faz o país retroceder e drena o dinamismo da economia do país."
O pronunciamento foi feito em tom de candidato em campanha. "Não fugiremos à nossa responsabilidade. Estamos prontos para retomar o nosso destino e começar a escrever, junto com os brasileiros, novas e belas páginas da nossa história. Queremos oferecer aos brasileiros uma alternativa que reconstrua a confiança no país, como fez o Plano Real há duas décadas. Queremos mobilizar os brasileiros para acreditar e defender as instituições da democracia e os pilares da liberdade sob o primado da ética, cidadania e transparência."
Momento de renovação
O ex-presidente FHC, por sua vez, afirmou que é hora de "renovação". "Chegou a hora de darmos novos passos e precisamos de sangue novo", disse o ex-presidente, que rebateu críticas da presidente Dilma Rousseff, negando ser um "pessimista". Ele também afirmou que o que o plano de concessões que o governo realiza hoje, com rodovias e aeroportos, "é a mesma coisa" do que ele fez na telefonia. "É a mesma coisa, por que não dizer?", perguntou.
"Estamos atrasados e perdemos a bonança, a fartura de capitais. A presidente Dilma Rousseff fala em pessimismo. Não sou pessimista, mas temos de dizer a verdade. Chegou a hora de reconhecer que a insegurança nas cidades atinge a todos. Há muitos problemas, mas possibilidade de avanços. A democracia requer sempre renovação. Depois, pode até voltar. Mas [tem que haver mudança], senão fica tudo encastelado, não muda", disse FHC.
O ex-presidente afirmou que o governo do PT descuidou do crescimento e defendeu um "entendimento nacional" para a realização da reforma política "Muita coisa foi feita após o Plano Real. O Brasil está melhor do que quando deixei o governo. Ele vai avançando. Mas há um momento em que se tem que tomar novos rumos. Estamos chegando a esse momento", continuou FHC.
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