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Alckmin vai a Brasília tratar da segurança durante a Copa do Mundo

28/02/2014 12h00

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta sexta-feira que a proximidade das eleições deve aumentar a atenção dos governos com as manifestações durante a Copa do Mundo.

"Ano passado, na Copa das Confederações, teve burburinho eleitoral local, e ainda nem estávamos perto da eleição. Este ano, por estarmos mais próximos da eleição, é mais um fator de atenção", afirmou.

O tucano se reuniu nesta sexta-feira em Brasília com os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, dos Esportes, Aldo Rebelo, e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, José Elito. O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, participou do começo da reunião, mas saiu para atender um pedido de reunião da presidente Dilma Rousseff.

Segundo Alckmin, o encontro foi para tratar da estratégia de segurança da Copa do Mundo. "Teremos 15 delegações em São Paulo, então, serão muitos deslocamentos", disse. O tucano pediu para que seja incluída no conselho de segurança que vai gerenciar as ações no Estado durante o torneio a Prefeitura de São Paulo. O grupo já é composto pelo Exército, Polícia Federal e Secretaria Estadual de Segurança Pública.

Alckmin afirmou que o ministro José Eduardo Cardozo elogiou o uso da "tropa do braço", treinada em artes marciais para imobilizar vândalos em protestos, e pediu que a experiência seja passada para outros Estados. "A tropa do braço teve bom resultado. Conseguimos reduzir enormemente o vandalismo e riscos de confronto", disse o governador, referindo-se à operação do fim de semana passado.

Para o governador, a violência entre torcidas organizadas, que na noite de domingo causou a morte de um torcedor do Santos em confronto com torcedores do São Paulo, não deve se repetir durante a Copa. "No caso de torcida, aí todos torcem para o Brasil", afirmou.

De acordo com Alckmin, o governo federal não tratou na reunião do projeto de lei que está sendo formulado pelo Ministério da Justiça para coibir vandalismo nas manifestações. O tucano evitou dar sua opinião sobre o tema. "Regulamentar, disciplinar, é sempre bom. Mas preciso conhecer o texto [antes de comentar]", disse.