Câmbio faz receita da Danone cair 5% no trimestre
A multinacional francesa de laticínios Danone observou receita líquida de 5,06 bilhões de euros no primeiro trimestre, segundo prévia operacional divulgada pela empresa nesta quarta-feira. Em relação ao mesmo período de 2013, houve queda de 5,2%, influenciada pela desvalorização das moedas em mercados emergentes.
Não fosse o efeito cambial adverso ? e aquisições ou vendas de ativos ?, o faturamento teria subido 2,2%. O ganho seria registrado, contudo, basicamente em reajustes de preços ? de 4,1%, em média, nos três meses ?, já que o volume de vendas caiu 1,9%.
A única região que trouxe ganho de receita para o grupo foi a Europa. Excluindo os países da antiga União Soviética, o continente registrou faturamento de 2,05 bilhões de euros, 2,4% a mais. Mas a performance só foi melhor financeiramente: em termos ajustados, a alta foi de apenas 0,5%.
Real
Por conta da desvalorização, principalmente do real, do rublo, da rúpia e do peso argentino, o mercado europeu voltou a ser o mais representativo na receita da Danone. A região que agrupa Ásia, Pacífico, América Latina, Oriente Médio e África perdeu 14,6% em faturamento entre janeiro e março, ficando com 1,85 bilhão de euros.
Já na América do Norte e nos ex-soviéticos, houve leve queda de 0,8%, para 1,15 bilhão de euros. A baixa foi apresentada apesar da integração de aquisições realizadas em 2013 nos Estados Unidos, do YoCrunch e do Happy Family.
"Nosso crescimento nas vendas [com ajustes] está em linha com o que planejávamos. Em um ambiente que se mostrou altamente instável em várias partes do mundo, nossa equipe está com o foco em alcançar expansão forte e sustentável na segunda metade do ano", explicou Franck Riboud, presidente da francesa.
Nos segmentos em que atua, o desempenho mais expressivo foi visto na divisão de águas. A receita subiu 0,9%, para 895 milhões de euros. Na área de nutrição médica, o aumento foi de 1,9%, para 328 milhões. Entretanto, os laticínios responderam por uma queda de 4,9% no faturamento, para 2,81 bilhões de euros, e o negócio de nutrição para bebês recuou 12,6%, para 1,03 bilhão de euros.
O grupo acredita que a demanda por seus produtos em 2014 ficará em linha com o que foi observado no ano passado, sendo que a expectativa é de piora na Europa. A alta nas vendas no ano, excluindo o câmbio, aquisições e vendas de ativos, é aguardada entre 4,5% e 5,5%.
Não fosse o efeito cambial adverso ? e aquisições ou vendas de ativos ?, o faturamento teria subido 2,2%. O ganho seria registrado, contudo, basicamente em reajustes de preços ? de 4,1%, em média, nos três meses ?, já que o volume de vendas caiu 1,9%.
A única região que trouxe ganho de receita para o grupo foi a Europa. Excluindo os países da antiga União Soviética, o continente registrou faturamento de 2,05 bilhões de euros, 2,4% a mais. Mas a performance só foi melhor financeiramente: em termos ajustados, a alta foi de apenas 0,5%.
Real
Por conta da desvalorização, principalmente do real, do rublo, da rúpia e do peso argentino, o mercado europeu voltou a ser o mais representativo na receita da Danone. A região que agrupa Ásia, Pacífico, América Latina, Oriente Médio e África perdeu 14,6% em faturamento entre janeiro e março, ficando com 1,85 bilhão de euros.
Já na América do Norte e nos ex-soviéticos, houve leve queda de 0,8%, para 1,15 bilhão de euros. A baixa foi apresentada apesar da integração de aquisições realizadas em 2013 nos Estados Unidos, do YoCrunch e do Happy Family.
"Nosso crescimento nas vendas [com ajustes] está em linha com o que planejávamos. Em um ambiente que se mostrou altamente instável em várias partes do mundo, nossa equipe está com o foco em alcançar expansão forte e sustentável na segunda metade do ano", explicou Franck Riboud, presidente da francesa.
Nos segmentos em que atua, o desempenho mais expressivo foi visto na divisão de águas. A receita subiu 0,9%, para 895 milhões de euros. Na área de nutrição médica, o aumento foi de 1,9%, para 328 milhões. Entretanto, os laticínios responderam por uma queda de 4,9% no faturamento, para 2,81 bilhões de euros, e o negócio de nutrição para bebês recuou 12,6%, para 1,03 bilhão de euros.
O grupo acredita que a demanda por seus produtos em 2014 ficará em linha com o que foi observado no ano passado, sendo que a expectativa é de piora na Europa. A alta nas vendas no ano, excluindo o câmbio, aquisições e vendas de ativos, é aguardada entre 4,5% e 5,5%.
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