Com plantio de milho finalizado, Famasul recomenda controle de pragas
Com o término do plantio do milho safrinha (inverno) do ciclo 2013/14, a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS) recomenda que os produtores passem a monitorar a evolução das pragas nas lavouras. Segundo o presidente da associação, Mauricio Saito, há um avanço do percevejo barriga verde e marrom no Estado.
O analista de grãos do Departamento de Produção da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), Leonardo Carlotto, ressalta, em nota, a necessidade da adoção correta das práticas de controle, especificamente os produtores que utilizam milhos transgênicos, com resistência a lagartas. "Entre as medidas indicadas está a instalação de áreas de refúgio, ou seja, faixas de milho que não conferem resistência a lagarta para atrair as pragas, ao lado do plantio da área com a tecnologia transgênica. Independentemente da tecnologia adotada, outra medida é a aplicação de inseticidas logo após o plantio, na chamada fase pré emergente".
A área destinada ao plantio do grão no Estado é de 1,5 milhão de hectares, mesma extensão da safra anterior. Entretanto, segundo a Famasul, a tendência é de redução na produtividade, devido a diminuição do investimento em tecnologias de produção, principalmente fertilizantes. Outro fator que contribui para a expectativa na redução da produtividade é do atraso no plantio. "Em função das condições climáticas, houve um atraso de pelo menos dez dias na janela de plantio, fato que atinge cerca de 20% da área total do estado, com isso essas áreas estão mais sujeitas a sofrerem com intempéries climáticos, principalmente a geada", afirma Saito.
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