ONS: Capacidade de geração de energia vai subir 29% no Brasil até 2018
O Sistema Interligado Nacional terá um acréscimo de 36,7 mil megawatts (MW) de capacidade instalada de usinas que entrarão em operação até 2018, o que representa um aumento de 29,3% em relação à capacidade atual de geração de energia. A projeção foi apresentada nesta segunda-feira por Marcelo Prais, assessor da diretoria-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Do montante previsto, a maior parte (20.555 MW), o equivalente a 56%, serão provenientes de hidrelétricas. A segunda maior contribuição virá das eólicas (11.300 MW), seguida pelas térmicas a gás natural (1.723 MW). A projeção inclui ainda 1.405 MW da usina nuclear de Angra III, prevista para entrar em operação em 2018, além de outras fontes.
"Esses são os ativos que serão disponibilizados ao ONS. É com isso que a gente terá que lidar nos próximos cinco anos", disse Prais, que participa do Fórum de Geração Termelétrica, no Rio de Janeiro.
O especialista afirmou ainda que a carga (demanda mais perdas) de energia deverá continuar crescendo em torno de 4% ao ano. Segundo ele, a expectativa é que a carga alcance 77.207 MW médios em 2018.
Reservatórios
Prais reiterou as últimas projeções do ONS com relação à expectativa de nível de armazenamento dos reservatórios do Sudeste/ Centro-Oeste e Nordeste ao fim do período seco em novembro. A expectativa é chegar em novembro com 18,5% de armazenamento no Sudeste/Centro-Oeste e 14,7% no Nordeste.
O assessor da diretoria-geral do ONS afirmou que, de janeiro a abril de 2014, o volume de chuvas no Sudeste/Centro-Oeste foi de 57% do histórico para o período. O resultado foi o terceiro pior da série histórica. Em fevereiro, o volume de chuvas foi de 39% do histórico, sendo o segundo pior da série histórica. "O Sudeste vem em situação crítica desde janeiro", destacou Prais.
Leilão
Prais reforçou a necessidade de realização de leilões de contratação de energia exclusivos por tipo de fonte e por região do país. O objetivo é aumentar a segurança do abastecimento do sistema elétrico.
"Do leilão A-3 que será realizado agora, há 2 mil a 3 mil megawatts [MW] de térmicas a gás. Elas não deveriam disputar com outras fontes. Elas deveriam entrar em operação diretamente", afirmou Prais.
O leilão A-3, que contratará energia para início de fornecimento em três anos, está marcado para 6 de junho.
Segundo ele, os problemas enfrentados pelo sistema elétrico nos dois últimos anos evidencia o que ele classificou de "retórica teórica" do ONS. O órgão vem defendendo nos últimos anos a realização de leilões por fontes de energia e por região.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), porém, tem se mantido contrária à recomendação, alegando que esses leilões diminuem a competitividade e, consequentemente, aumentam o preço da energia.
Do montante previsto, a maior parte (20.555 MW), o equivalente a 56%, serão provenientes de hidrelétricas. A segunda maior contribuição virá das eólicas (11.300 MW), seguida pelas térmicas a gás natural (1.723 MW). A projeção inclui ainda 1.405 MW da usina nuclear de Angra III, prevista para entrar em operação em 2018, além de outras fontes.
"Esses são os ativos que serão disponibilizados ao ONS. É com isso que a gente terá que lidar nos próximos cinco anos", disse Prais, que participa do Fórum de Geração Termelétrica, no Rio de Janeiro.
O especialista afirmou ainda que a carga (demanda mais perdas) de energia deverá continuar crescendo em torno de 4% ao ano. Segundo ele, a expectativa é que a carga alcance 77.207 MW médios em 2018.
Reservatórios
Prais reiterou as últimas projeções do ONS com relação à expectativa de nível de armazenamento dos reservatórios do Sudeste/ Centro-Oeste e Nordeste ao fim do período seco em novembro. A expectativa é chegar em novembro com 18,5% de armazenamento no Sudeste/Centro-Oeste e 14,7% no Nordeste.
O assessor da diretoria-geral do ONS afirmou que, de janeiro a abril de 2014, o volume de chuvas no Sudeste/Centro-Oeste foi de 57% do histórico para o período. O resultado foi o terceiro pior da série histórica. Em fevereiro, o volume de chuvas foi de 39% do histórico, sendo o segundo pior da série histórica. "O Sudeste vem em situação crítica desde janeiro", destacou Prais.
Leilão
Prais reforçou a necessidade de realização de leilões de contratação de energia exclusivos por tipo de fonte e por região do país. O objetivo é aumentar a segurança do abastecimento do sistema elétrico.
"Do leilão A-3 que será realizado agora, há 2 mil a 3 mil megawatts [MW] de térmicas a gás. Elas não deveriam disputar com outras fontes. Elas deveriam entrar em operação diretamente", afirmou Prais.
O leilão A-3, que contratará energia para início de fornecimento em três anos, está marcado para 6 de junho.
Segundo ele, os problemas enfrentados pelo sistema elétrico nos dois últimos anos evidencia o que ele classificou de "retórica teórica" do ONS. O órgão vem defendendo nos últimos anos a realização de leilões por fontes de energia e por região.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), porém, tem se mantido contrária à recomendação, alegando que esses leilões diminuem a competitividade e, consequentemente, aumentam o preço da energia.
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