Diretor do IBGE diz que não há pressão do governo para mudar dados
O diretor de pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Roberto Olinto, afirmou que não houve pressão do governo para mudança de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
"O governo participou do embargo dos dados da Pnad ao mesmo tempo que a imprensa", frisou Olinto. "O governo, como a imprensa, conhecia os dados da Pnad com 48 horas de antecedência", acrescentou.
Segundo ele, não é "monopólio brasileiro" erro de pesquisa por equívoco em amostragem. A presidente do instituto, Wasmália Bivar disse ainda que "do ponto de vista substantivo, as informações não mudaram de ontem para hoje".
Olinto e o gerente de emprego e rendimento do IBGE fizeram questão de ressaltar que o erro da Pnad não está relacionado à greve de funcionários que afetou o andamento de algumas pesquisas do IBGE este ano. "Encaramos esse fato da Pnad como um infeliz acidente", disse Olinto, que afirmou estar "extremamente abalado" com o erro.
"O erro foi nossa responsabilidade e estamos corrigindo. Não vimos o erro antes. Se tivéssemos visto, não pagaríamos esse ?mico'", diz Olinto.
Wasmália se desculpou pelo "transtorno", mas disse que agora não adianta promover uma "caça às bruxas". "O importante é entender como erro aconteceu para que não se repita", disse Wasmália.
Olinto acrescentou que a metodologia da Pnad não muda com erro e frisou que o equívoco foi "colocar um dado errado no computador, e fazer o cálculo errado". "O que será feito é que essa parte da transmissão de dados será observada com maior cuidado", disse Olinto, que ponderou que esse problema "foi pontual" e não afeta credibilidade do in stituto.
Ele explicou que a falha foi identificada por consultorias e órgãos do governo, entre os quais a MCM Consultores, Instituto Pereira Passos (IPP), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Ministério do Desenvolvimento Social.
"O governo participou do embargo dos dados da Pnad ao mesmo tempo que a imprensa", frisou Olinto. "O governo, como a imprensa, conhecia os dados da Pnad com 48 horas de antecedência", acrescentou.
Segundo ele, não é "monopólio brasileiro" erro de pesquisa por equívoco em amostragem. A presidente do instituto, Wasmália Bivar disse ainda que "do ponto de vista substantivo, as informações não mudaram de ontem para hoje".
Olinto e o gerente de emprego e rendimento do IBGE fizeram questão de ressaltar que o erro da Pnad não está relacionado à greve de funcionários que afetou o andamento de algumas pesquisas do IBGE este ano. "Encaramos esse fato da Pnad como um infeliz acidente", disse Olinto, que afirmou estar "extremamente abalado" com o erro.
"O erro foi nossa responsabilidade e estamos corrigindo. Não vimos o erro antes. Se tivéssemos visto, não pagaríamos esse ?mico'", diz Olinto.
Wasmália se desculpou pelo "transtorno", mas disse que agora não adianta promover uma "caça às bruxas". "O importante é entender como erro aconteceu para que não se repita", disse Wasmália.
Olinto acrescentou que a metodologia da Pnad não muda com erro e frisou que o equívoco foi "colocar um dado errado no computador, e fazer o cálculo errado". "O que será feito é que essa parte da transmissão de dados será observada com maior cuidado", disse Olinto, que ponderou que esse problema "foi pontual" e não afeta credibilidade do in stituto.
Ele explicou que a falha foi identificada por consultorias e órgãos do governo, entre os quais a MCM Consultores, Instituto Pereira Passos (IPP), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Ministério do Desenvolvimento Social.
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