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Lewandowski assume a Presidência da República até quarta-feira

22/09/2014 19h42

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, assume nesta quarta-feira à noite a Presidência da República, quando a presidente Dilma Rousseff embarca para os Estados Unidos e o vice-presidente Michel Temer para o Uruguai. Lewandowski é o quarto nome na linha sucessória da Presidência, depois do vice e dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. Dilma reassume o cargo na noite de quarta-feira (24), quando retorna ao Brasil. Dilma e Temer deixam o país por volta das 22h.

Dilma participa da 69ª Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York. Ela antecipou a viagem porq ue decidiu discursar na Cúpula do Clima da ONU nesta terça-feira de manhã. Já na manhã de quarta-feira, ela faz o discurso de abertura da Assembleia Geral, e na sequência volta ao país.

Michel Temer, por sua vez, cumpre agenda oficial nesta terça-feira em Montevidéu.

O segundo nome na linha sucessória é o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB). Mas como ele é candidato ao governo do Rio Grande do Norte, assumir outro cargo no Executivo - a presidência da República - o tornaria inelegível para concorrer ao governo estadual. Para evitar que isso ocorra, Alves ficará licenciado da presidência da Câmara até quinta-feira.

O terceiro nome na linha sucessória é o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Mas se Renan assumir o Palácio do Planalto, pode tornar inelegível o seu filho, o deputado Renan Filho (PMDB), que lidera as pesquisas para o governo de Alagoas. Isso porque a Constituição Federal considera inelegíveis os parentes consanguíneos do presidente da República nos seis meses anteriores à eleição. Ou seja, se Renan assumir a Presidência da República, afasta Renan Filho automaticamente da corrida eleitoral no Estado.