Dólar se aproxima de R$ 2,48 e bate nova máxima em quase seis anos
O dólar ganhou força no fim da manhã e opera não muito distante da máxima do dia, que se aproximou de R$ 2,48. Prevalece no mercado a percepção de que o Banco Central (BC) não deve agir mais incisivamente para conter a alta da cotação. Essa leitura é endossada com base no fato de a autoridade monetária ter "apenas" reforçado as rolagens de swaps cambiais ao longo de setembro a despeito da disparada de quase 10% do dólar no mês passado.
O BC fez hoje a rolagem de todos os 8 mil contratos de swap cambial ofertados em leilão. A instituição decidiu iniciar as rolagens um mês antes do vencimento dos contratos. Mantida essa oferta, o BC deve fazer a rolagem praticamente integral dos papéis. Na ocasião anterior, a autoridade monetária deu início a essas operações apenas três semanas antes da expiração dos papéis e inicialmente ofertou lotes que possibilitavam rolagem apenas parcial.
O apetite por compras é amparado ainda por novas pesquisas que reforçaram a perspectiva de vitória da presidente Dilma Rousseff (PT) nas eleições deste mês. Os resultados das pesquisas Datafolha e Ibope confirmaram a liderança de Dilma no primeiro turno, bem como uma disputa mais acirrada pelo segundo lugar entre Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB). Há leituras de que o embate mais forte entre Marina e Aécio pode, no fim das contas, beneficiar Dilma, que dessa forma teria mais chances de sustentar uma vantagem razoável sobre seus concorrentes.
Às 13h, o dólar comercial subia 1,18%, a R$ 2,4766. Na máxima, a cotação foi a R$ 2,4787, a mais forte desde 10 de dezembro de 2008, quando chegou a bater R$ 2,5130.
No mercado futuro, o dólar para novembro saltava 1,50%, a R$ 2,4980, depois de alcançar R$ 2,5000.
O BC fez hoje a rolagem de todos os 8 mil contratos de swap cambial ofertados em leilão. A instituição decidiu iniciar as rolagens um mês antes do vencimento dos contratos. Mantida essa oferta, o BC deve fazer a rolagem praticamente integral dos papéis. Na ocasião anterior, a autoridade monetária deu início a essas operações apenas três semanas antes da expiração dos papéis e inicialmente ofertou lotes que possibilitavam rolagem apenas parcial.
O apetite por compras é amparado ainda por novas pesquisas que reforçaram a perspectiva de vitória da presidente Dilma Rousseff (PT) nas eleições deste mês. Os resultados das pesquisas Datafolha e Ibope confirmaram a liderança de Dilma no primeiro turno, bem como uma disputa mais acirrada pelo segundo lugar entre Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB). Há leituras de que o embate mais forte entre Marina e Aécio pode, no fim das contas, beneficiar Dilma, que dessa forma teria mais chances de sustentar uma vantagem razoável sobre seus concorrentes.
Às 13h, o dólar comercial subia 1,18%, a R$ 2,4766. Na máxima, a cotação foi a R$ 2,4787, a mais forte desde 10 de dezembro de 2008, quando chegou a bater R$ 2,5130.
No mercado futuro, o dólar para novembro saltava 1,50%, a R$ 2,4980, depois de alcançar R$ 2,5000.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.