Após quedas fortes, Bovespa se recupera em meio a boatos eleitorais
A Bovespa passou por recuperação técnica nesta quinta-feira, após acumular perdas de 7,6% nesta semana até ontem. Segundo operadores, não houve novidades que justificassem a arrancada de alguns papéis, como Gol, Itaú e Bradesco, além do fato de terem caído muito nos últimos dias. Mas algumas fontes relataram uma nova safra de boatos eleitorais, às vésperas da divulgação de mais pesquisas.
O cenário externo, que pesou pela manhã, com forte queda das bolsas europeias após a decisão do Banco Central Europeu (BCE), deu trégua à tarde, com as bolsas americanas fechando no azul, antes da divulgação do dado geração de empregos, o chamado "payroll", nesta sexta-feira.
Por aqui, o foco ainda é o mesmo das últimas semanas: a corrida ao Palácio do Planalto. Duas pesquisas - Ibope e Datafolha -saem daqui a pouco, às 19 horas. À noite acontecerá o último debate entre os presidenciáveis na tevê Globo. Segundo operadores, os rumores são de que Aécio Neves (PSDB) deve mostrar novo avanço, enquanto Marina Silva (PSB) volta a cair nas preferências de voto. A versão do boato simplesmente não deu conta do que acontecerá com Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas.
O Ibovespa fechou em alta de 1,25%, aos 53.518 pontos, com volume de R$ 6,499 bilhões. "Tudo indica que é um respiro do mercado antes das pesquisas e do debate. Amanhã deve ser a ?prova dos nove', com a reação do mercado aos números e à estratégia de cada candidato no debate. Fica a expectativa se haverá ou não segundo turno", avalia o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi.
Entre as principais ações do índice, Itaú PN (3,33%, a R$ 34,06), Petrobras PN (1,22%, a R$ 17,30), Bradesco PN (3,09%, a R$ 34,61) e Vale PNA (2,62%, a R$ 24,28) mostraram ganhos expressivos. Das ações do "kit eleição", Banco do Brasil ON (-0,97%, a R$ 25,45) e Eletrobras ON (-1,42%, a R$ 6,21) ficaram na mão contrária do mercado.
No topo do Ibovespa apareceram CCR ON (3,99%), Gol PN (3,87%) e JBS ON (3,48%). O Itaú BBA elevou a recomendação das ações da CCR para "outperform" (desempenho acima da média de mercado). O preço-alvo para 2015, no entanto, baixou de R$ 20,50 por ação para R$ 20.
Os analistas Renata Faber, Thais Cascello e Renato Salomone, do Itaú BBA, afirmam que 2014 será um ano com números fracos para a companhia. O Ebitda deve cair 8% na comparação com um ano antes principalmente por causa de investimentos em novos negócios. Porém, o Itaú espera uma recuperação em 2015. Segundo os analistas, as margens devem começar a melhorar com o início operacional do metrô de Salvador e da MS Via (concessionária da BR-163 em trecho do Mato Grosso do Sul).
Na ponta negativa, os destaques foram Oi PN (-6,58%), ALL ON (-3,13%) e PDG Realty ON (-2,85%). A Oi pode ter ser rating rebaixado novamente, mesmo após perder a classificação de "grau de investimento", alertou o Itaú BBA, em relatório. A perspectiva negativa dada pela Moody's e a possível oferta pela TIM justificam a visão da corretora.
A equipe de análise liderada por Soummo Mukherjee afirma que, neste momento, não há clareza sobre as possíveis transações de fusão e aquisição que poderiam (ou não) acontecer entre a Oi e a TIM e seus efeitos. As possibilidades vão de um negócio financiado por ações até um acordo totalmente composto por dívida, ou mesmo uma combinação dos dois.
Há ainda a alternativa de nenhuma consolidação acontecer e o mercado brasileiro de telecomunicações permanecer com seus atuais concorrentes. "Mas uma consolidação e redução de participantes, de quatro para três, pode beneficiar as operadoras remanescentes", afirma a equipe do Itaú BBA.
O cenário externo, que pesou pela manhã, com forte queda das bolsas europeias após a decisão do Banco Central Europeu (BCE), deu trégua à tarde, com as bolsas americanas fechando no azul, antes da divulgação do dado geração de empregos, o chamado "payroll", nesta sexta-feira.
Por aqui, o foco ainda é o mesmo das últimas semanas: a corrida ao Palácio do Planalto. Duas pesquisas - Ibope e Datafolha -saem daqui a pouco, às 19 horas. À noite acontecerá o último debate entre os presidenciáveis na tevê Globo. Segundo operadores, os rumores são de que Aécio Neves (PSDB) deve mostrar novo avanço, enquanto Marina Silva (PSB) volta a cair nas preferências de voto. A versão do boato simplesmente não deu conta do que acontecerá com Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas.
O Ibovespa fechou em alta de 1,25%, aos 53.518 pontos, com volume de R$ 6,499 bilhões. "Tudo indica que é um respiro do mercado antes das pesquisas e do debate. Amanhã deve ser a ?prova dos nove', com a reação do mercado aos números e à estratégia de cada candidato no debate. Fica a expectativa se haverá ou não segundo turno", avalia o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi.
Entre as principais ações do índice, Itaú PN (3,33%, a R$ 34,06), Petrobras PN (1,22%, a R$ 17,30), Bradesco PN (3,09%, a R$ 34,61) e Vale PNA (2,62%, a R$ 24,28) mostraram ganhos expressivos. Das ações do "kit eleição", Banco do Brasil ON (-0,97%, a R$ 25,45) e Eletrobras ON (-1,42%, a R$ 6,21) ficaram na mão contrária do mercado.
No topo do Ibovespa apareceram CCR ON (3,99%), Gol PN (3,87%) e JBS ON (3,48%). O Itaú BBA elevou a recomendação das ações da CCR para "outperform" (desempenho acima da média de mercado). O preço-alvo para 2015, no entanto, baixou de R$ 20,50 por ação para R$ 20.
Os analistas Renata Faber, Thais Cascello e Renato Salomone, do Itaú BBA, afirmam que 2014 será um ano com números fracos para a companhia. O Ebitda deve cair 8% na comparação com um ano antes principalmente por causa de investimentos em novos negócios. Porém, o Itaú espera uma recuperação em 2015. Segundo os analistas, as margens devem começar a melhorar com o início operacional do metrô de Salvador e da MS Via (concessionária da BR-163 em trecho do Mato Grosso do Sul).
Na ponta negativa, os destaques foram Oi PN (-6,58%), ALL ON (-3,13%) e PDG Realty ON (-2,85%). A Oi pode ter ser rating rebaixado novamente, mesmo após perder a classificação de "grau de investimento", alertou o Itaú BBA, em relatório. A perspectiva negativa dada pela Moody's e a possível oferta pela TIM justificam a visão da corretora.
A equipe de análise liderada por Soummo Mukherjee afirma que, neste momento, não há clareza sobre as possíveis transações de fusão e aquisição que poderiam (ou não) acontecer entre a Oi e a TIM e seus efeitos. As possibilidades vão de um negócio financiado por ações até um acordo totalmente composto por dívida, ou mesmo uma combinação dos dois.
Há ainda a alternativa de nenhuma consolidação acontecer e o mercado brasileiro de telecomunicações permanecer com seus atuais concorrentes. "Mas uma consolidação e redução de participantes, de quatro para três, pode beneficiar as operadoras remanescentes", afirma a equipe do Itaú BBA.
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