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Obama destaca avanço da economia dos EUA e independência energética

02/10/2014 17h17

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta quinta-feira que a economia e o mercado de trabalho do país estão progredindo, em discurso realizado na Universidade de Northwestern, em Evanston (Illinois).

Obama disse que as empresas do país abriram dez milhões de postos de trabalho nos últimos quatro anos e meio, período mais longo de criação de vagas da história do país. "Os Estados Unidos colocaram mais gente de volta ao trabalho que Europa, Japão e qualquer outra economia juntas", disse.

Apesar desses avanços, Obama reconheceu que a classe média americana continua enfrentando dificuldades econômicas. "Muitas famílias ainda trabalham demais e recebem pouco por isso", afirmou.

Segundo o presidente, o crescimento do emprego tem de acelerar muito mais para que possa elevar os salários. "Portanto, nossa tarefa agora é aproveitar o impulso que temos e garantir que à medida que a economia cresce e empregos são criados, os salários também aumentem."

Obama observou que a crise da última década mostrou que não é sustentável uma economia que cresce com base na inflação de preços de imóveis residenciais e que "bolhas explodem". E lembrou que uma de suas promessas ao assumir a Presidência foi de reconstruir uma nova base para um crescimento econômico durável e capaz de gerar prosperidade a todos os americanos.

Segundo o presidente, o primeiro marco dessa nova economia são os investimentos em energia e tecnologia. "Atualmente, o número um na produção de petróleo e gás no mundo não é mais a Rússia ou a Arábia Saudita. São os Estados Unidos. Pela primeira vez em quase duas décadas, produzimos mais petróleo do que compramos de outros países", disse.

Obama também destacou o investimento em energia limpa e renovável. Segundo ele, nos últimos anos, os Estados Unidos triplicaram a energia gerada por usinas eólicas e aumentou em dez vezes a geração de energia por meio de paineis solares.

"Esse é um progresso que podemos ficar orgulhosos", afirmou.