Juros futuros têm queda expressiva na BM&F com quadro eleitoral
Os investidores celebraram a onda ascendente de Aécio Neves (PSDB) na corrida presidencial com um corte agressivo dos prêmios de risco na BM&F. A despeito de uma recuperação ao longo da tarde, em movimento alinhado com o dólar, os juros futuros longos terminaram o pregão desta segunda-feira apresentando queda expressiva, em uma clara mudança das expectativas para o desfecho da disputa pelo Palácio do Planalto.
Antes tido com o menos apto entre os oposicionistas a impedir a vitória de Dilma Rousseff (PT), o tucano aparece agora, aos olhos dos investidores, com chances reais de barrar a reeleição da presidente e fortaleceu a tese de que a vitória da oposição promoveria um "choque de confiança", o que poderia tornar menos doloroso o ajuste da política econômica em 2015 e afastaria o fantasma da perda do grau de investimento.
Sob o impacto do resultado do primeiro turno e de rumores de que levantamentos clones e pesquisas de intenção de voto poderiam trazer Aécio à frente de Dilma, as taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) derreteram já na abertura dos negócios. Operadores notaram uma forte onda de zeragem de posições ? seja para embolsar lucros, seja para limitação de perdas "stop loss" ? pela manhã. Passado o momento mais agudo, houve uma acomodação natural.
Com mínima de 11,30%, DI janeiro/2021 ? mais ligado à percepção de risco e um dos veículos preferidos para as especulações eleitorais ? fechou a 11,72% (ante 12,05% na sexta-feira, após ajustes). Entre a mínima de 11,61% e máxima de 11,99%, DI janeiro/2017 trabalhava no call de fechamento a 11,96% (ante 12,12% na sexta, após ajustes). A inclinação da curva a termo está negativa em -0,24 ponto percentual, depois de superar -0,30 ponto pela manhã. Na sexta-feira, esse diferencial era de apenas -0,07 ponto.
Antes tido com o menos apto entre os oposicionistas a impedir a vitória de Dilma Rousseff (PT), o tucano aparece agora, aos olhos dos investidores, com chances reais de barrar a reeleição da presidente e fortaleceu a tese de que a vitória da oposição promoveria um "choque de confiança", o que poderia tornar menos doloroso o ajuste da política econômica em 2015 e afastaria o fantasma da perda do grau de investimento.
Sob o impacto do resultado do primeiro turno e de rumores de que levantamentos clones e pesquisas de intenção de voto poderiam trazer Aécio à frente de Dilma, as taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) derreteram já na abertura dos negócios. Operadores notaram uma forte onda de zeragem de posições ? seja para embolsar lucros, seja para limitação de perdas "stop loss" ? pela manhã. Passado o momento mais agudo, houve uma acomodação natural.
Com mínima de 11,30%, DI janeiro/2021 ? mais ligado à percepção de risco e um dos veículos preferidos para as especulações eleitorais ? fechou a 11,72% (ante 12,05% na sexta-feira, após ajustes). Entre a mínima de 11,61% e máxima de 11,99%, DI janeiro/2017 trabalhava no call de fechamento a 11,96% (ante 12,12% na sexta, após ajustes). A inclinação da curva a termo está negativa em -0,24 ponto percentual, depois de superar -0,30 ponto pela manhã. Na sexta-feira, esse diferencial era de apenas -0,07 ponto.
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