Juro futuro sobe na BM&F com pesquisa eleitoral e aversão ao risco
Os juros futuros avançaram na BM&F nesta sexta-feira em meio a ajustes após pesquisas eleitorais esfriarem as apostas de uma vitória do tucano Aécio Neves na corrida ao Palácio do Planalto. Também contribuiu para o aumento dos prêmios de risco o movimento de fuga para a qualidade desencadeado pelas preocupações com a economia global. Uma vez mais, a liquidez ficou aquém da usual, o que revela que boa parte dos investidores, assustada com as oscilações agudas das taxas, se mantém na defensiva.
As movimentações foram mais intensas entre os contratos intermediários e longos. A taxa do DI para janeiro de 2016 subiu de 11,86% para 11,96%. Mais líquido do pregão (cerca de 150 mil contratos negociados), DI janeiro/2017 avançou de 11,78% para 11,91%. Entre os longos, DI janeiro/2021 subiu de 11,36% para 11,43%.
Depois de podar os prêmios de risco ao longo da semana em resposta à votação expressiva de Aécio no primeiro turno e rumores de que pesquisas de intenção de voto para a rodada final trariam o tucano bem à frente da presidente Dilma Rousseff (PT), os investidores deram meia-volta hoje. Pesquisas Datafolha e Ibope divulgadas ontem à noite mostraram que Aécio e Dilma estão tecnicamente empatados.
Estão depositadas em Aécio as expectativas dos investidores em ajustes da política econômica ? sobretudo na gestão das contas públicas ? que restaurem a confiança de empresários e, por tabela, destravem a economia. A dinâmica da especulação no mercado de juros futuros é clara: os prêmios cedem quando crescem as chances de vitória de Aécio e caem à medida que aumentam as chances de reeleição de Dilma.
Afora o quadro interno, é grande o receio com o desaquecimento da economia global, que gera ondas de aversão ao risco e corrida aos Treasuries. A queda da T-note de 10 anos desceu hoje para a casa de 2,30%, em meio ao fluxo comprador.
Após o fim da sessão regular, o mau humor externo aumentou, por conta da notícia de que a agência de classificação de risco Standard & Poor's pôs o rating da França em perspectiva negativa.
As movimentações foram mais intensas entre os contratos intermediários e longos. A taxa do DI para janeiro de 2016 subiu de 11,86% para 11,96%. Mais líquido do pregão (cerca de 150 mil contratos negociados), DI janeiro/2017 avançou de 11,78% para 11,91%. Entre os longos, DI janeiro/2021 subiu de 11,36% para 11,43%.
Depois de podar os prêmios de risco ao longo da semana em resposta à votação expressiva de Aécio no primeiro turno e rumores de que pesquisas de intenção de voto para a rodada final trariam o tucano bem à frente da presidente Dilma Rousseff (PT), os investidores deram meia-volta hoje. Pesquisas Datafolha e Ibope divulgadas ontem à noite mostraram que Aécio e Dilma estão tecnicamente empatados.
Estão depositadas em Aécio as expectativas dos investidores em ajustes da política econômica ? sobretudo na gestão das contas públicas ? que restaurem a confiança de empresários e, por tabela, destravem a economia. A dinâmica da especulação no mercado de juros futuros é clara: os prêmios cedem quando crescem as chances de vitória de Aécio e caem à medida que aumentam as chances de reeleição de Dilma.
Afora o quadro interno, é grande o receio com o desaquecimento da economia global, que gera ondas de aversão ao risco e corrida aos Treasuries. A queda da T-note de 10 anos desceu hoje para a casa de 2,30%, em meio ao fluxo comprador.
Após o fim da sessão regular, o mau humor externo aumentou, por conta da notícia de que a agência de classificação de risco Standard & Poor's pôs o rating da França em perspectiva negativa.
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