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FGV: IGP-M sobe 0,13% na 2ª prévia de outubro

20/10/2014 08h21

A alta do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou para 0,13% na segunda prévia de outubro, ante 0,31% no mesmo período em setembro. A taxa menor neste mês se deve à queda dos preços industriais, em especial o minério de ferro, no atacado. A segunda prévia do indicador - que serve de referência para reajuste de contratos como os de aluguel -compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que responde por 60% dos IGPs - saiu de alta de 0,32% para avanço de apenas 0,03% entre a segunda prévia de setembro e a de outubro, por causa da queda de 0,13% nos produtos industriais, após alta de 0,33% no mês anterior. Já o IPA de produtos agropecuários saiu de alta de 031% para avanço de 0,47% no período.

Os produtos que mais influenciaram a desaceleração do IPA foram minério de ferro (-5,43% para -5,15%), soja em grão (-2,16% para -2,89%) e farelo de soja (3,21% para -2,73%). Na outra ponta, as principais altas foram café em grão (4,73% para 5,62%) e aves (1,68% para 3,57%). Embora a alta dos bovinos tenha cedido de 3,45% para 1,69%, esse item ainda teve grande influência na inflação do atacado.

No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu de 0,32% para 0,40%. Quatro das oito classes de despesa que compõem o índice tiveram taxas mais altas, com destaque para alimentação (0,20% para 0,55%), em que hortaliças e legumes tiveram forte influência ao passarem de queda de 7,27% para alta de 0,63%.

Vestuário (0,01% para 0,70%), comunicação (0,05% para 0,68%) e transportes (0,28% para 0,29%) também subiram influenciados especialmente por roupas (0,13% para 0,59%), tarifa de telefone residencial (-1,91% para 0,15%) e gasolina (0,15% para 0,41%), respectivamente.

Em contrapartida, houve desaceleração nas altas de educação, leitura e recreação (0,50% para -0,31%), habitação (0,43% para 0,40%), saúde e cuidados pessoais (0,57% para 0,53%) e despesas diversas (0,28% para 0,12%). Nesses grupos, destacaram-se passagem aérea (1,02% para -14,84%), tarifa de eletricidade residencial (1,17% para 0,64%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,55% para 0,39%) e clínica veterinária (2,12% para 0,70%), respectivamente.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,15% na segunda prévia de outubro, de 0,20% no mês anterior. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,31%. No mês anterior, a taxa foi de 0,43%. O índice que representa o custo da mão de obra não registrou variação pelo segundo mês consecutivo.