IGPs devem manter taxas positivas menores no curto prazo, diz FGV
Carnes e soja mais baratas levaram à desaceleração da segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), de 0,31% para 0,13%, de setembro para outubro. No entanto, repiques de alta de preços em café e em alimentos in natura contiveram, em parte, o efeito benéfico nos preços de bovinos, suínos e derivados de soja.
Um novo retorno à deflação nos indicadores é improvável, na análise do Superintendente Adjunto de Inflação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), Salomão Quadros. Ele avalia que a segunda prévia aponta que os indicadores da família dos IGPs devem se manter com taxas positivas, mas reduzidas, próximas de zero, em horizonte de curto prazo.
Quadros detalhou que, na segunda prévia do IGP-M, condições de melhor oferta levaram a fortes desacelerações nos preços de bovinos (de 3,45% para 1,69%); suínos (de 10,35% para 2,72%) e intensificação de deflação no preço da soja em grão (de -2,16% para -2,89%) de setembro para outubro.
No entanto, no mesmo período, houve uma "virada" na variação do preço do tomate (de -18,89% para 11,85%), que puxou para cima os preços dos alimentos in natura como um todo; e levou ao término da deflação nos preços das hortaliças e legumes (de -7,27% para 0,63%).
"Vários produtos agrícolas iniciaram o mês em desaceleração e sobretudo agora, nos últimos dias", afirmou. "No entanto, um período de seca mais intensa em algumas regiões, com calor mais forte, levou à inversão na boa perspectiva de oferta de alguns itens", avaliou, acrescentando que o retorno à inflação no preço do café é o exemplo mais nítido desse movimento.
Para o especialista, embora não haja sinais de fortes pressões inflacionárias até o fim do ano, é preciso acompanhar a trajetória de produtos cujos preços são diretamente influenciados pelo dólar. Isso porque, devido à indefinição do quadro eleitoral, o câmbio tem se mostrado relativamente instável. Além disso, acrescentou não acreditar em reajuste no preço da gasolina - já sinalizado pelo governo - em horizonte de curto prazo.
"Eu creio que podemos esperar taxas positivas e baixas nos Índices Gerais de Preços (IGPs) mensais, assim como foi verificado na segunda prévia do IGP-M", avaliou. "Não dá pra dizer que esse movimento vai continuar até o fim do ano, já que temos dois meses e meio para o término de 2014. Mas o quadro, até o momento, é favorável para esse cenário", admitiu.
Um novo retorno à deflação nos indicadores é improvável, na análise do Superintendente Adjunto de Inflação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), Salomão Quadros. Ele avalia que a segunda prévia aponta que os indicadores da família dos IGPs devem se manter com taxas positivas, mas reduzidas, próximas de zero, em horizonte de curto prazo.
Quadros detalhou que, na segunda prévia do IGP-M, condições de melhor oferta levaram a fortes desacelerações nos preços de bovinos (de 3,45% para 1,69%); suínos (de 10,35% para 2,72%) e intensificação de deflação no preço da soja em grão (de -2,16% para -2,89%) de setembro para outubro.
No entanto, no mesmo período, houve uma "virada" na variação do preço do tomate (de -18,89% para 11,85%), que puxou para cima os preços dos alimentos in natura como um todo; e levou ao término da deflação nos preços das hortaliças e legumes (de -7,27% para 0,63%).
"Vários produtos agrícolas iniciaram o mês em desaceleração e sobretudo agora, nos últimos dias", afirmou. "No entanto, um período de seca mais intensa em algumas regiões, com calor mais forte, levou à inversão na boa perspectiva de oferta de alguns itens", avaliou, acrescentando que o retorno à inflação no preço do café é o exemplo mais nítido desse movimento.
Para o especialista, embora não haja sinais de fortes pressões inflacionárias até o fim do ano, é preciso acompanhar a trajetória de produtos cujos preços são diretamente influenciados pelo dólar. Isso porque, devido à indefinição do quadro eleitoral, o câmbio tem se mostrado relativamente instável. Além disso, acrescentou não acreditar em reajuste no preço da gasolina - já sinalizado pelo governo - em horizonte de curto prazo.
"Eu creio que podemos esperar taxas positivas e baixas nos Índices Gerais de Preços (IGPs) mensais, assim como foi verificado na segunda prévia do IGP-M", avaliou. "Não dá pra dizer que esse movimento vai continuar até o fim do ano, já que temos dois meses e meio para o término de 2014. Mas o quadro, até o momento, é favorável para esse cenário", admitiu.
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