IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Lucro da Electrolux sobe 42,4% no 3º tri; Brasil é destaque

20/10/2014 08h16

A demanda por eletrodomésticos se recuperou e a fabricante sueca Electrolux viu seu lucro líquido atribuído a controladores avançar 42,4% no terceiro trimestre, perante o mesmo período do ano passado. Balanço publicado nesta segunda-feira mostra resultado de 933 milhões de coroas suecas (US$ 129,2 milhões) nos três meses.

O desempenho foi registrado com a alta de 5,6% sobre as mesmas bases de comparação na receita líquida, que atingiu 28,78 bilhões de coroas. Além disso, a empresa conseguiu conter seus custos, que cresceram em menor ritmo, de 5,1%, para 23,11 bilhões de coroas.

A expansão veio com melhora em praticamente todas as áreas nas quais o grupo atua. Na região que agrupa Europa, Oriente Médio e África, o faturamento avançou 2,6%, para 8,74 bilhões de coroas. Além disso, na América do Norte foi observado aumento de 11,3%, para 9,09 bilhões de coroas, e na Ásia e Pacífico houve leve alta de 0,9%, para 2,34 bilhões de coroas.

A Electrolux ainda informou que começou uma recuperação da demanda por seus produtos na América Latina. Depois de um segundo trimestre bastante fraco, a receita na região cresceu 7,5% entre julho e setembro. Segundo a empresa, a volta da procura do consumidor brasileiro foi o que impulsionou a cifra.

"Apesar de a demanda no Brasil agora ter se estabilizado, nos outros mercados latino-americanos vemos deterioração", comentou, em comunicado, Keith McLoughlin, presidente da companhia sueca. A rentabilidade na América Latina foi comprometida por esse cenário, com a margem operacional indo de 5,2% para 4,8% em um ano.

O balanço trimestral de todas as operações mostra também incremento de 5,7% nas despesas com vendas, que terminaram em 2,92 bilhões de coroas, e corte de 6,1% nos gastos administrativos, que fecharam em 1,35 bilhão de coroas. O resultado financeiro ficou negativo em 142 milhões de coroas, melhora de 25,7%.

A divulgação da Electrolux lembra também da aquisição da unidade de eletrodomésticos da General Ele ctric (GE), por US$ 3,3 bilhões. O grupo alertou, contudo, que os ganhos da transação serão contabilizados apenas no ano que vem. O ativo vai representar ganho de cerca de 30% em receita para a sueca.