Cepal: Investimento estrangeiro para A. Latina cai 23% no 1º semestre
O fluxo de investimento estrangeiro direto (IED) em 13 países latino-americanos caiu 23% no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2013, informou nesta quinta-feira (23) a Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), um órgão ligado às Nações Unidas.
Na contramão dessa tendência, o fluxo de IED para o Brasil cresceu 8% entre janeiro e agosto, de acordo com a entidade.
Segundo a Cepal, a América Latina recebeu US$ 84,071 bilhões em investimento estrangeiro direto no primeiro semestre do ano ? contabilizando-se também os dados para Brasil e Chile, relativos ao período entre janeiro e agosto.
No mesmo período do ano passado, o IED latino-americano havia atingido US$ 109,734 bilhões.
Em todo o mundo, informou a Cepal, os fluxos de IED subiram 10% neste ano, por conta sobretudo dos investimentos recebidos pelos países desenvolvidos.
Segundo a Cepal, a ausência de grandes aquisições pesou no resultado da América Latina. Outro fator importante foi a queda nos investimentos no setor de mineração, por conta da queda dos preços dos metais.
Essa queda se reflete, por exemplo, no Chile e no Peru. No primeiro, o fluxo de IED caiu 16% entre janeiro e agosto do ano passado e os oito primeiros meses deste ano. No segundo, a queda foi de 18% no semestre.
O México, por sua vez, teve no ano passado a compra da cervejaria Modelo pela Anheuser-Busch InBev, por US$ 13,249 bilhões. Sem uma aquisição desse porte, o IED no México caiu de US$ 28,7 bilhões para US$ 9,733 bilhões no primeiro semestre de 2014.
A Cepal não indicou razões para a alta no Brasil. Mas disse prever que o volume total de IED no país ao final deste ano deve ser similar ao de 2013.
O fluxo de IED também aumentou no Uruguai (9%), na Colômbia (10%) e no Panamá (26%).
Na contramão dessa tendência, o fluxo de IED para o Brasil cresceu 8% entre janeiro e agosto, de acordo com a entidade.
Segundo a Cepal, a América Latina recebeu US$ 84,071 bilhões em investimento estrangeiro direto no primeiro semestre do ano ? contabilizando-se também os dados para Brasil e Chile, relativos ao período entre janeiro e agosto.
No mesmo período do ano passado, o IED latino-americano havia atingido US$ 109,734 bilhões.
Em todo o mundo, informou a Cepal, os fluxos de IED subiram 10% neste ano, por conta sobretudo dos investimentos recebidos pelos países desenvolvidos.
Segundo a Cepal, a ausência de grandes aquisições pesou no resultado da América Latina. Outro fator importante foi a queda nos investimentos no setor de mineração, por conta da queda dos preços dos metais.
Essa queda se reflete, por exemplo, no Chile e no Peru. No primeiro, o fluxo de IED caiu 16% entre janeiro e agosto do ano passado e os oito primeiros meses deste ano. No segundo, a queda foi de 18% no semestre.
O México, por sua vez, teve no ano passado a compra da cervejaria Modelo pela Anheuser-Busch InBev, por US$ 13,249 bilhões. Sem uma aquisição desse porte, o IED no México caiu de US$ 28,7 bilhões para US$ 9,733 bilhões no primeiro semestre de 2014.
A Cepal não indicou razões para a alta no Brasil. Mas disse prever que o volume total de IED no país ao final deste ano deve ser similar ao de 2013.
O fluxo de IED também aumentou no Uruguai (9%), na Colômbia (10%) e no Panamá (26%).
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