Juros futuros avançam com rumores de avanço de Dilma nas pesquisas
Os juros futuros avançaram nesta quinta-feirana BM&F em meio a rumores de que as pesquisas de intenção de voto vão decretar o fim do empate técnico na corrida presidencial ao trazer a presidente Dilma Rousseff (PT) bem à frente do tucano Aécio Neves (PSDB).
O impacto das expectativas eleitorais sobre a dinâmica dos negócios foi patente hoje. Já em leve alta desde abertura dos negócios, as taxas futuras dispararam entre o fim da manhã e o início da tarde, justamente quando boatos sobre os resultados de pesquisas e de levantamentos informais circularam nas mesas de operações.
Analistas ressaltaram que o volume reduzido de negócios e o fato de a onda de "stop loss" [limitação de perdas] ter sido de curta sugerem que o mercado já estava "tecnicamente mais bem equilibrado" ? ou seja, já não havia investidores com grandes posições prefixadas que pudessem ser pegos no contrapé.
Com máxima de 12,16%, DI janeiro/2021 chegou à reta final do pregão a 12,11% (ante 11,87% ontem, após ajustes). Entre mínima de 12,13% e máxima de 12,36%, DI/janeiro 2017 terminou a 12,30% (ante 11,87% ontem).
A expectativa é que sondagens do Ibope e do Datafolha que serão divulgadas hoje à noite descortinem um quadro de favoritismo de Dilma no pleito de domingo. Nas pesquisas mais recentes do Datafolha, divulgadas nesta semana, a presidente apareceu com 52% dos votos válidos, quatro pontos percentuais à frente de Aécio (48%), no limite da margem de erro. Na semana passada, o Ibope trouxe Dilma com uma liderança de apenas dois pontos percentuais. Embora houvesse a percepção de que Dilma teria entrado em uma onda ascendente, o cenário delineado pelas pesquisas ainda era de empate técnico.
Com a engorda dos prêmios de risco hoje, os investidores já teriam ajustado as posições para um quadro de aumento das chances de reeleição. Mas analistas não descartam a possibilidade de uma nova rodada de alta das taxas amanhã caso Datafolha e Ibope confirmem os rumores de hoje.
Para Rogério Braga, diretor de renda fixa e multimercados da Quantitas, a liquidez reduzida de hoje mostra que os ?players' não carregam posições estruturais muito pesadas. "Os juros subiram com a perspectiva maior de vitória de Dilma, mas não houve um movimento descontrolado de alta. Isso mostra que o mercado já vinha se ajustando faz alguns dias", afirma.
O impacto das expectativas eleitorais sobre a dinâmica dos negócios foi patente hoje. Já em leve alta desde abertura dos negócios, as taxas futuras dispararam entre o fim da manhã e o início da tarde, justamente quando boatos sobre os resultados de pesquisas e de levantamentos informais circularam nas mesas de operações.
Analistas ressaltaram que o volume reduzido de negócios e o fato de a onda de "stop loss" [limitação de perdas] ter sido de curta sugerem que o mercado já estava "tecnicamente mais bem equilibrado" ? ou seja, já não havia investidores com grandes posições prefixadas que pudessem ser pegos no contrapé.
Com máxima de 12,16%, DI janeiro/2021 chegou à reta final do pregão a 12,11% (ante 11,87% ontem, após ajustes). Entre mínima de 12,13% e máxima de 12,36%, DI/janeiro 2017 terminou a 12,30% (ante 11,87% ontem).
A expectativa é que sondagens do Ibope e do Datafolha que serão divulgadas hoje à noite descortinem um quadro de favoritismo de Dilma no pleito de domingo. Nas pesquisas mais recentes do Datafolha, divulgadas nesta semana, a presidente apareceu com 52% dos votos válidos, quatro pontos percentuais à frente de Aécio (48%), no limite da margem de erro. Na semana passada, o Ibope trouxe Dilma com uma liderança de apenas dois pontos percentuais. Embora houvesse a percepção de que Dilma teria entrado em uma onda ascendente, o cenário delineado pelas pesquisas ainda era de empate técnico.
Com a engorda dos prêmios de risco hoje, os investidores já teriam ajustado as posições para um quadro de aumento das chances de reeleição. Mas analistas não descartam a possibilidade de uma nova rodada de alta das taxas amanhã caso Datafolha e Ibope confirmem os rumores de hoje.
Para Rogério Braga, diretor de renda fixa e multimercados da Quantitas, a liquidez reduzida de hoje mostra que os ?players' não carregam posições estruturais muito pesadas. "Os juros subiram com a perspectiva maior de vitória de Dilma, mas não houve um movimento descontrolado de alta. Isso mostra que o mercado já vinha se ajustando faz alguns dias", afirma.
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