Confiança do consumidor caiu por apreensão com finanças pessoais
A avaliação pessimista do brasileiro em relação às suas finanças pessoais levou ao recuo de 1,5% no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) em outubro em comparação com setembro, informou a coordenadora da Sondagem do Consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), a economista Viviane Seda.
Na análise da especialista, a preocupação com o futuro do mercado de trabalho, e com o recente avanço da inflação, aliada à indefinição do quadro eleitoral, elevaram a cautela do consumidor em relação ao seu orçamento.
Essas preocupações inibem o consumo - o que já pode ser observado no ICC de outubro, segundo a economista. Houve recuo de 3,6% na intenção de compra de bens duráveis em outubro ante setembro, a mais intensa queda em seis meses, e que levou esse tópico, um dos cinco componentes do ICC, ao pior nível em quase três anos.
"A avaliação ruim em relação à economia também permaneceu em outubro, mas esse é um fator que tem se mantido em 2014, e que ajudou a deteriorar a confiança do consumidor ao longo do ano", afirmou. "Mas no caso das finanças pessoais, houve aumento da preocupação com esse fator na passagem de setembro para outubro" disse, comentando que o consumidor percebe que ocorreu uma intensificação no menor ritmo de contratações no período. Ou seja, sem a segurança de uma vaga no mercado de trabalho, em um cenário em que a inflação volta a pressionar, a confiança do consumidor acabou retornando para o terreno negativo, após subir 0,7% em setembro ante agosto, considerou ela.
Na análise de Viviane, é uma incógnita se o ICC continuará caindo no próximo mês. Isso porque, mesmo com a definição da corrida presidencial, o que retirará o fator de incerteza política - que ajudou a derrubar o indicador de outubro -, o índice se posiciona em um nível muito baixo, após as frequentes quedas observadas ao longo de 2014. "É muito cedo para dizer se vai continuar caindo ou não. Mas, o que podemos dizer, é que a confiança do consumidor está com patamares muito baixos para os níveis históricos do ICC", disse.
Segundo a economista, é possível que o índice permaneça em nível baixo por um bom tempo. "Mesmo definindo quem será o presidente, e quais as suas políticas, ainda vai demora até o ICC se recuperar e sair desse nível baixo em que se encontra agora", avaliou.
Na análise da especialista, a preocupação com o futuro do mercado de trabalho, e com o recente avanço da inflação, aliada à indefinição do quadro eleitoral, elevaram a cautela do consumidor em relação ao seu orçamento.
Essas preocupações inibem o consumo - o que já pode ser observado no ICC de outubro, segundo a economista. Houve recuo de 3,6% na intenção de compra de bens duráveis em outubro ante setembro, a mais intensa queda em seis meses, e que levou esse tópico, um dos cinco componentes do ICC, ao pior nível em quase três anos.
"A avaliação ruim em relação à economia também permaneceu em outubro, mas esse é um fator que tem se mantido em 2014, e que ajudou a deteriorar a confiança do consumidor ao longo do ano", afirmou. "Mas no caso das finanças pessoais, houve aumento da preocupação com esse fator na passagem de setembro para outubro" disse, comentando que o consumidor percebe que ocorreu uma intensificação no menor ritmo de contratações no período. Ou seja, sem a segurança de uma vaga no mercado de trabalho, em um cenário em que a inflação volta a pressionar, a confiança do consumidor acabou retornando para o terreno negativo, após subir 0,7% em setembro ante agosto, considerou ela.
Na análise de Viviane, é uma incógnita se o ICC continuará caindo no próximo mês. Isso porque, mesmo com a definição da corrida presidencial, o que retirará o fator de incerteza política - que ajudou a derrubar o indicador de outubro -, o índice se posiciona em um nível muito baixo, após as frequentes quedas observadas ao longo de 2014. "É muito cedo para dizer se vai continuar caindo ou não. Mas, o que podemos dizer, é que a confiança do consumidor está com patamares muito baixos para os níveis históricos do ICC", disse.
Segundo a economista, é possível que o índice permaneça em nível baixo por um bom tempo. "Mesmo definindo quem será o presidente, e quais as suas políticas, ainda vai demora até o ICC se recuperar e sair desse nível baixo em que se encontra agora", avaliou.
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