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Dólar de balcão tem firme queda ante real com realização de lucros

24/10/2014 10h01

O dólar de balcão tem firme queda ante o real nesta sexta-feira, embora já tenha saído das mínimas. Investidores aproveitam para realizar parte dos lucros com a forte alta da moeda americana nesta semana, após as pesquisas eleitorais divulgadas na quinta-feira depois do fechamento do mercado confirmarem os números que já haviam circulado nas mesas de operação ao longo do dia.

O mercado futuro, contudo, ainda estava aberto no momento da divulgação dos levantamentos, o que permitiu que investidores já embolsassem parte dos lucros. Isso explica o porquê de o dólar futuro oscilar em torno da estabilidade nesta sexta-feira, enquanto o dólar de balcão passa por um ajuste mais firme. Às 9h54, o dólar comercial recuava 0,62%, a R$ 2,4930. O dólar para novembro operava praticamente estável, a R$ 2,5030.

O dólar de balcão fechou a véspera em alta de 1,48%, a R$ 2,5160. No mesmo horário, o dólar para novembro era cotado com apreciação de 1,18%, a R$ 2,5230. Às 17h33, a valorização no mercado futuro já havia sido reduzida para 0,20%, a R$ 2,4985. O dólar para novembro terminou a sessão com ganho de 0,42%, a R$ 2,5040.

Pouco após as 17h, Ibope e Datafolha reportaram os resultados de levantamentos de intenção de voto para o segundo turno da eleição presidencial. O Datafolha mostrou que a presidente Dilma Rousseff (PT) abriu 6 pontos percentuais de vantagem sobre Aécio Neves (PSDB), considerando os votos válidos. A petista tem agora 53% das intenções de votos, contra 47% do tucano. A vantagem anterior de Dilma era de 4 pontos.

Pelo Ibope, a candidata do PT está 8 pontos à frente de Aécio, revertendo uma desvantagem de 2 pontos da pesquisa anterior. Dilma tem hoje 54% dos votos válidos, contra 46% do tucano.

Nesta sexta-feira, o foco se volta para o debate da "TV Globo", que será exibido apenas à noite. Os dois candidatos dão entrevista coletiva no Rio de Janeiro. Nos EUA, as atenções se voltam para dados do setor imobiliário e para as preocupações com o primeiro caso confirmado de ebola em Nova York.