Varejo deve ter pior crescimento em dez anos em 2014, prevê FGV
O comércio varejista deve fechar 2014 com crescimento de 3%, o pior em dez anos, sem vislumbrar melhora nas vendas ocasionada pelas festas de fim de ano. A avaliação é de Aloisio Campelo, superintendente adjunto de ciclos econômicos do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Se confirmada a projeção, o setor deverá ter uma leve desaceleração, já que a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o comércio varejista restrito cresceu 3,6% no acumulado em 12 meses encerrados em agosto.
"Os resultados do varejo não são favoráveis", afirmou ele. Campelo cita o endividamento das famílias, o aumento da restrição ao crédito e a diminuição no ritm o de crescimento da renda como fatores para a desaceleração nas vendas do comércio.
Em razão disso, a Sondagem do Comércio de outubro voltou a mostrar números desfavoráveis ao setor. A confiança do comércio caiu 10,3% no trimestre agosto-outubro na comparação com igual período do ano passado, em 114,3 pontos. No trimestre julho-setembro, a baixa tinha sido de 8,7%.
O Índice de Expectativas (IE-Com) recuou 6,8% no trimestre terminado em outubro frente a igual período de 2013. No trimestre encerrado em setembro, a baixa tinha sido de 4,2%."Não há empolgação do setor com a demanda de fim de ano, em aumento de vendas, e isso se reflete nas expectativas para os próximos três meses", disse o economista da FGV.
Já o Índice de Situação Atual (ISA-Com) repetiu a performance do trimestre encerrado em setembro e voltou a cair 15,9% em outubro, na comparação com o período agosto-outubro do ano passado.
"O consumo das famílias está muito fraco. Elas estão muito endividadas", disse Campelo.Das 1.146 empresas que integram a Sondagem de Serviços, 24,3% apontam a demanda insuficiente como fator limitativo às vendas. Devido a isso, Campelo acredita que o setor deverá abrir menos vagas de trabalho temporário neste ano.Outros 17,5% das empresas indicam o custo financeiro, como um fator impeditivo às vendas."Os juros subiram. Embora eles já tenham estado mais altos, ainda assim são apontados como um problema", disse ele.
Se confirmada a projeção, o setor deverá ter uma leve desaceleração, já que a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o comércio varejista restrito cresceu 3,6% no acumulado em 12 meses encerrados em agosto.
"Os resultados do varejo não são favoráveis", afirmou ele. Campelo cita o endividamento das famílias, o aumento da restrição ao crédito e a diminuição no ritm o de crescimento da renda como fatores para a desaceleração nas vendas do comércio.
Em razão disso, a Sondagem do Comércio de outubro voltou a mostrar números desfavoráveis ao setor. A confiança do comércio caiu 10,3% no trimestre agosto-outubro na comparação com igual período do ano passado, em 114,3 pontos. No trimestre julho-setembro, a baixa tinha sido de 8,7%.
O Índice de Expectativas (IE-Com) recuou 6,8% no trimestre terminado em outubro frente a igual período de 2013. No trimestre encerrado em setembro, a baixa tinha sido de 4,2%."Não há empolgação do setor com a demanda de fim de ano, em aumento de vendas, e isso se reflete nas expectativas para os próximos três meses", disse o economista da FGV.
Já o Índice de Situação Atual (ISA-Com) repetiu a performance do trimestre encerrado em setembro e voltou a cair 15,9% em outubro, na comparação com o período agosto-outubro do ano passado.
"O consumo das famílias está muito fraco. Elas estão muito endividadas", disse Campelo.Das 1.146 empresas que integram a Sondagem de Serviços, 24,3% apontam a demanda insuficiente como fator limitativo às vendas. Devido a isso, Campelo acredita que o setor deverá abrir menos vagas de trabalho temporário neste ano.Outros 17,5% das empresas indicam o custo financeiro, como um fator impeditivo às vendas."Os juros subiram. Embora eles já tenham estado mais altos, ainda assim são apontados como um problema", disse ele.
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