Petrobras quer saber de Costa sobre papel de executivos em esquema
Em ofício enviado à Justiça Federal do Paraná, a Petrobras solicita que o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, delator de suposto esquema criminoso na estatal, responda qual a participação do ex-presidente José Sergio Gabrielli, do ex-diretor de Engenharia Renato Duque e do ex-diretor da área Internacional Nestor Cerveró no esquema de peculato e pagamento de propina que envolveria as obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O pedido será julgado pelo juiz Sergio Moro.
O documento, que traz 23 perguntas, também solicita que Costa aponte se as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) fizeram parte do esquema destrinchado pela operação Lava-Jato. Questiona também se Costa agiu por conta própria ou se recebeu ordens para negociar os acordos que superfaturaram os custos da refinaria para até US$ 13 bilhões. Desses recursos, cerca de R$ 200 milhões foram antecipados ao governo de Pernambuco.
No pedido encaminhado à Justiça, a Petrobras solicita que as questões sejam respondidas por escrito e encaminhadas em caráter sigiloso. Muitas das perguntas são diretas: "Havia alguém da Petrobras que, conscientemente, participava das supostas práticas ilícitas apontadas por V.Sª auferindo benefícios?", questiona.
No interrogatório enviado pela Petrobras ao juízo federal de Curitiba, a estatal pergunta ainda qual a participação de Costa e como se davam as negociações com as empreiteiras investigadas.
Em sua versão apresentada durante interrogatório à Justiça, em oito de outubro, Costa disse que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, por meio da diretoria então dirigida por Duque, atuava na cobrança de 2% sobre todos os contratos da Petrobras. Nas outras diretorias, onde segundo Costa a cobrança de propina também seria controlada pelo PT, adicionava-se a esses 2% mais 1% que estaria destinado ao pagamento de propina dos partidos, PT, PMDB e PP.
O documento, que traz 23 perguntas, também solicita que Costa aponte se as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) fizeram parte do esquema destrinchado pela operação Lava-Jato. Questiona também se Costa agiu por conta própria ou se recebeu ordens para negociar os acordos que superfaturaram os custos da refinaria para até US$ 13 bilhões. Desses recursos, cerca de R$ 200 milhões foram antecipados ao governo de Pernambuco.
No pedido encaminhado à Justiça, a Petrobras solicita que as questões sejam respondidas por escrito e encaminhadas em caráter sigiloso. Muitas das perguntas são diretas: "Havia alguém da Petrobras que, conscientemente, participava das supostas práticas ilícitas apontadas por V.Sª auferindo benefícios?", questiona.
No interrogatório enviado pela Petrobras ao juízo federal de Curitiba, a estatal pergunta ainda qual a participação de Costa e como se davam as negociações com as empreiteiras investigadas.
Em sua versão apresentada durante interrogatório à Justiça, em oito de outubro, Costa disse que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, por meio da diretoria então dirigida por Duque, atuava na cobrança de 2% sobre todos os contratos da Petrobras. Nas outras diretorias, onde segundo Costa a cobrança de propina também seria controlada pelo PT, adicionava-se a esses 2% mais 1% que estaria destinado ao pagamento de propina dos partidos, PT, PMDB e PP.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.