Cenário externo pressiona e dólar volta a subir ante o real
O dólar zerou as perdas e passou a registrar firme alta ante o real nesta segunda-feira, primeira sessão de novembro, em meio a um dia de amplos ganhos do dólar no mundo. Dúvidas sobre a composição da equipe econômica no começo do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) também voltam a pesar sobre o humor dos agentes.
"A volatilidade deve continuar firme no câmbio ainda por algum tempo. Se existe uma certeza é que o governo terá muito um longo trabalho para reconquistar a confiança dos empresários e do mercado, e nesse processo vamos ter solavancos", diz o operador de câmbio da Intercam Corretora Glauber Romano.
O mercado segue na expectativa pela definição e anúncios de novos nomes para a equipe econômica, em especial para o Ministério da Fazenda. Na semana passada, aumentaram as esperanças de que a presidente Dilma Rousseff (PT) escolha um nome mais amigável ao mercado para a pasta. Cogitam-se nomes como o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco; o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles; e o ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa. De acordo com a jornalista Angela Bittencourt, do Valor, contudo, Trabuco teria rejeitado o convite da presidente Dilma.
Às 11h43, o dólar comercial subia 0,65%, a R$ 2,4949, não distante da máxima do dia, de R$ 2,4986. O dólar para dezembro avançava 0,76%, a R$ 2,5140.
Mas a alta do dólar no exterior também influencia os negócios no plano doméstico. A moeda americana renova as máximas em mais de dois anos ante o euro e em quase sete anos contra o iene, em meio a perspectivas de aumento de juro nos EUA em 2015, movimento que tornaria as aplicações em dólar mais atrativas.
A leitura final do PMI do setor manufatureiro nos EUA referente a outubro e números sobre gastos com construção em setembro - ambos a serem divulgados nesta segunda-feira - podem endossar a avaliação de que o Federal Reserve deve promover a primeira alta de juros desde 2006 entre o fim do segundo trimestre e início do terceiro em 2015. Declarações dos presidentes dos Feds regionais de Dallas, Richard Fisher, e de Chicago, Charles Evans, também estão no radar.
Dados fracos vindos da China e da zona do euro também pressionam ativos de risco. O dólar australiano recuava cerca de 1%, enquanto a lira turca caía 0,5%. A leitura final do PMI industrial do HSBC para o país teve leve alta para 50,4 em outubro, ante 50,2 em setembro. No entanto, o crescimento em novas encomendas de exportação e importação - "proxies" da demanda doméstica e da internacional - ficaram aquém do esperado. O PMI de serviços cedeu a 53,8 no mês passado, contra 54 em setembro.
Na zona do euro, o PMI manufatureiro subiu a 50,6 em outubro, ligeiramente abaixo da previsão de 50,7 e ainda próximo da mínima em 14 meses.
"A volatilidade deve continuar firme no câmbio ainda por algum tempo. Se existe uma certeza é que o governo terá muito um longo trabalho para reconquistar a confiança dos empresários e do mercado, e nesse processo vamos ter solavancos", diz o operador de câmbio da Intercam Corretora Glauber Romano.
O mercado segue na expectativa pela definição e anúncios de novos nomes para a equipe econômica, em especial para o Ministério da Fazenda. Na semana passada, aumentaram as esperanças de que a presidente Dilma Rousseff (PT) escolha um nome mais amigável ao mercado para a pasta. Cogitam-se nomes como o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco; o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles; e o ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa. De acordo com a jornalista Angela Bittencourt, do Valor, contudo, Trabuco teria rejeitado o convite da presidente Dilma.
Às 11h43, o dólar comercial subia 0,65%, a R$ 2,4949, não distante da máxima do dia, de R$ 2,4986. O dólar para dezembro avançava 0,76%, a R$ 2,5140.
Mas a alta do dólar no exterior também influencia os negócios no plano doméstico. A moeda americana renova as máximas em mais de dois anos ante o euro e em quase sete anos contra o iene, em meio a perspectivas de aumento de juro nos EUA em 2015, movimento que tornaria as aplicações em dólar mais atrativas.
A leitura final do PMI do setor manufatureiro nos EUA referente a outubro e números sobre gastos com construção em setembro - ambos a serem divulgados nesta segunda-feira - podem endossar a avaliação de que o Federal Reserve deve promover a primeira alta de juros desde 2006 entre o fim do segundo trimestre e início do terceiro em 2015. Declarações dos presidentes dos Feds regionais de Dallas, Richard Fisher, e de Chicago, Charles Evans, também estão no radar.
Dados fracos vindos da China e da zona do euro também pressionam ativos de risco. O dólar australiano recuava cerca de 1%, enquanto a lira turca caía 0,5%. A leitura final do PMI industrial do HSBC para o país teve leve alta para 50,4 em outubro, ante 50,2 em setembro. No entanto, o crescimento em novas encomendas de exportação e importação - "proxies" da demanda doméstica e da internacional - ficaram aquém do esperado. O PMI de serviços cedeu a 53,8 no mês passado, contra 54 em setembro.
Na zona do euro, o PMI manufatureiro subiu a 50,6 em outubro, ligeiramente abaixo da previsão de 50,7 e ainda próximo da mínima em 14 meses.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.