Diminui a economia de água nos domicílios em São Paulo, aponta Fipe
O total de domicílios da cidade de São Paulo que conseguiu economizar mais do que 20% do consumo de água caiu de setembro para outubro. Em setembro, 53,7% das famílias reduziram em 20% ou mais o consumo, o que lhes garantiu o desconto de 30% oferecido na conta pela Sabesp.
Em outubro, esse percentual caiu para 52,42%. Os dados fazem parte dos levantamentos para do Indice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que verifica a inflação na capital. A pesquisa considera famílias com renda de até dez salários mínimos.
Para captar o preço da tarifa de água e esgoto na cesta da IPC, a Fipe acompanha mensalmente as contas de um grupo de 240 famílias na cidade - e, em outubro, o item apareceu no índice com uma alta de 0,44%, mesmo não tendo havendo nenhuma variação na tarifa fixa cobrada no mês.
"São famílias que não conseguem mais cumprir a meta de redução de 20% e perderam os desconto no mês, isso fez o índice subir", explicou o economista da Fipe responsável pelo IPC, André Chagas. Isso não significa, acrescenta, que não estejam reduzindo em nada o uso da água - "cerca de 70% das famílias que acompanhamos tiveram alguma redução no consumo, mas não necessariamente chegaram aos 20%".
O efeito nos preços, explica a entidade, veio de famílias que, até setembro, estavam economizando acima da meta e, em outubro, continuaram economizando, mas em uma faixa menor que 20%, e portanto perderam o desconto. "O desconto, quando começou, era tentador, e o número de pessoas que aderiram vinha nos surpreendendo mês a mês", disse Chagas. "Mas isso exige uma disciplina muito grande e que é difícil ser mantida todo mês. Hábito é uma coisa muito difícil de ser mudada", disse.
Ele avalia que, diferentemnte do racionamento energético de 2001, que contava em boa parte com o auxílio da troca de equipamentos e tecnologias, a economia de água depende muito mais apenas da mudança no comportamento. "No caso da energia, você trocava a lâmpada e os equipamentos por outros mais eficientes e aquela redução era permanente, e havia incentivos para isso", diz Chagas. "No caso da água não, e depende muito mais da disciplina, ou de mudanças estruturais muito maiores, como reformas na casa ou busca de vazamentos que sequer são conhecidos."
Em outubro, esse percentual caiu para 52,42%. Os dados fazem parte dos levantamentos para do Indice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que verifica a inflação na capital. A pesquisa considera famílias com renda de até dez salários mínimos.
Para captar o preço da tarifa de água e esgoto na cesta da IPC, a Fipe acompanha mensalmente as contas de um grupo de 240 famílias na cidade - e, em outubro, o item apareceu no índice com uma alta de 0,44%, mesmo não tendo havendo nenhuma variação na tarifa fixa cobrada no mês.
"São famílias que não conseguem mais cumprir a meta de redução de 20% e perderam os desconto no mês, isso fez o índice subir", explicou o economista da Fipe responsável pelo IPC, André Chagas. Isso não significa, acrescenta, que não estejam reduzindo em nada o uso da água - "cerca de 70% das famílias que acompanhamos tiveram alguma redução no consumo, mas não necessariamente chegaram aos 20%".
O efeito nos preços, explica a entidade, veio de famílias que, até setembro, estavam economizando acima da meta e, em outubro, continuaram economizando, mas em uma faixa menor que 20%, e portanto perderam o desconto. "O desconto, quando começou, era tentador, e o número de pessoas que aderiram vinha nos surpreendendo mês a mês", disse Chagas. "Mas isso exige uma disciplina muito grande e que é difícil ser mantida todo mês. Hábito é uma coisa muito difícil de ser mudada", disse.
Ele avalia que, diferentemnte do racionamento energético de 2001, que contava em boa parte com o auxílio da troca de equipamentos e tecnologias, a economia de água depende muito mais apenas da mudança no comportamento. "No caso da energia, você trocava a lâmpada e os equipamentos por outros mais eficientes e aquela redução era permanente, e havia incentivos para isso", diz Chagas. "No caso da água não, e depende muito mais da disciplina, ou de mudanças estruturais muito maiores, como reformas na casa ou busca de vazamentos que sequer são conhecidos."
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