Lucro da Telecom Italia cai 12,5% no 3º trimestre, na comparação anual
O lucro líquido atribuído a controladores da Telecom Italia fechou o terceiro trimestre em 442 milhões de euros. A operadora de telefonia viu o resultado cair 12,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, especialmente pela deterioração do segmento móvel em seu mercado natal.
A receita líquida do grupo recuou 4,5% sobre as mesmas bases de comparação e somou 5,42 bilhões de euros. A empresa registrou leve aumento de 0,6% nos acessos a banda larga dentre os consumidores italianos, mas em linha fixa a queda foi de 5,4%. Além disso, a base de clientes móveis declinou em 3,7% entre julho e setembro.
Para o grupo, contudo, os números dão sinais de recuperação. "Isso é uma realidade. Superamos a ?guerra de preços' que se instalou na Itália, superando o argumento de que a competição se daria por sucessivos cortes de preços", disse Marco Patuano, presidente da companhia.
O problema é que, durante o trimestre, a Telecom Italia também gastou mais e diminuiu suas margens de rentabilidade. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 8%, em ritmo maior do que a baixa na receita, e terminou em 2,24 bilhões de euros. O lucro operacional recuou 13,9%, para 1,17 bilhão de euros.
TIM Brasil
As atividades da operadora no Brasil também tiveram desempenho em baixa. A TIM já apresentou seu balanço à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mas em euros a receita líquida ficou 3% menor e somou 1,61 bilhão de euros. Com isso, o faturamento no país passou a responder por 30% do total, contra 29% um ano antes.
Por outro lado, um controle de custos mais efetivo fez com que o resultado operacional subisse 3% no trimestre e totalizasse 188 milhões de euros. A margem sobre essa linha do balanço subiu de 11% para 12% em 12 meses.
Atualmente, a TIM é alvo do interesse de suas concorrentes para protagonizar uma consolidação do setor de telefonia brasileiro. A Oi já contratou o BTG Pactual para analisar as possibilidades de aquisição e os rumores dão conta de que a empresa será dividida com as outras rivais, a Claro e a Vivo.
No relatório da administração, ao contrário de outros trimestre, a diretoria do grupo não comentou sobre essa possibilidade, nem deu destaque sobre quais são seus planos futuros para o Brasil. Sistematicamente a Telecom Italia vinha dizendo que o ativo é estratégico para sua operação e que não havia nenhuma fusão ou aquisição em vista.
A receita líquida do grupo recuou 4,5% sobre as mesmas bases de comparação e somou 5,42 bilhões de euros. A empresa registrou leve aumento de 0,6% nos acessos a banda larga dentre os consumidores italianos, mas em linha fixa a queda foi de 5,4%. Além disso, a base de clientes móveis declinou em 3,7% entre julho e setembro.
Para o grupo, contudo, os números dão sinais de recuperação. "Isso é uma realidade. Superamos a ?guerra de preços' que se instalou na Itália, superando o argumento de que a competição se daria por sucessivos cortes de preços", disse Marco Patuano, presidente da companhia.
O problema é que, durante o trimestre, a Telecom Italia também gastou mais e diminuiu suas margens de rentabilidade. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 8%, em ritmo maior do que a baixa na receita, e terminou em 2,24 bilhões de euros. O lucro operacional recuou 13,9%, para 1,17 bilhão de euros.
TIM Brasil
As atividades da operadora no Brasil também tiveram desempenho em baixa. A TIM já apresentou seu balanço à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mas em euros a receita líquida ficou 3% menor e somou 1,61 bilhão de euros. Com isso, o faturamento no país passou a responder por 30% do total, contra 29% um ano antes.
Por outro lado, um controle de custos mais efetivo fez com que o resultado operacional subisse 3% no trimestre e totalizasse 188 milhões de euros. A margem sobre essa linha do balanço subiu de 11% para 12% em 12 meses.
Atualmente, a TIM é alvo do interesse de suas concorrentes para protagonizar uma consolidação do setor de telefonia brasileiro. A Oi já contratou o BTG Pactual para analisar as possibilidades de aquisição e os rumores dão conta de que a empresa será dividida com as outras rivais, a Claro e a Vivo.
No relatório da administração, ao contrário de outros trimestre, a diretoria do grupo não comentou sobre essa possibilidade, nem deu destaque sobre quais são seus planos futuros para o Brasil. Sistematicamente a Telecom Italia vinha dizendo que o ativo é estratégico para sua operação e que não havia nenhuma fusão ou aquisição em vista.
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