Mercado vê sinais de manutenção da política econômica e juros disparam
Os juros futuros disparam nesta sexta-feira, reagindo ao conjunto de declarações e sinalizações feitas pelo governo que jogaram por terra o "benefício da dúvida" que ainda prevalecia no mercado. As afirmações feitas por Dilma Rousseff e Aloísio Mercadante e o teor da ata do Copom levam o mercado a entender que não haverá mudança na política econômica como se imaginava. Ou seja, os sinais são de que os ajustes esperados e desejados no fiscal e na política monetária não virão. E isso impõe uma correção importante nos preços.
A presidente Dilma disse que fará o ajuste fiscal sem gerar desemprego. E confirmou que só anunciará o novo ministro da Fazenda depois da reunião do G-20, marcada para os dias 15 e 16 de novembro. Já Mercadante falou no mesmo horário, a outro grupo de jornalistas, em flexibilização da meta de superávit primário, que a prioridade é proteger a indústria para manter o emprego, salários e renda da população e que não é possível fazer um corte brusco no gasto público, sob risco de ter recessão e emprego.
A ata do Copom, que não demonstrou senso de urgência no combate à inflação, e o reajuste dos preços dos combustíveis, mas modestos do que analistas consideram necessário, também compõem esse ambiente.
Em resposta, os DIs vão às máximas, com agentes exigindo prêmios de risco mais elevados. Contratos de DI janeiro/2021 tinham taxa de 12,72% às 10h05, de 12,45% no ajuste de quinta-feira. Papéis DI janeiro/2017 alcançavam 12,78%, de 12,62% na última sessão.
A presidente Dilma disse que fará o ajuste fiscal sem gerar desemprego. E confirmou que só anunciará o novo ministro da Fazenda depois da reunião do G-20, marcada para os dias 15 e 16 de novembro. Já Mercadante falou no mesmo horário, a outro grupo de jornalistas, em flexibilização da meta de superávit primário, que a prioridade é proteger a indústria para manter o emprego, salários e renda da população e que não é possível fazer um corte brusco no gasto público, sob risco de ter recessão e emprego.
A ata do Copom, que não demonstrou senso de urgência no combate à inflação, e o reajuste dos preços dos combustíveis, mas modestos do que analistas consideram necessário, também compõem esse ambiente.
Em resposta, os DIs vão às máximas, com agentes exigindo prêmios de risco mais elevados. Contratos de DI janeiro/2021 tinham taxa de 12,72% às 10h05, de 12,45% no ajuste de quinta-feira. Papéis DI janeiro/2017 alcançavam 12,78%, de 12,62% na última sessão.
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