Bônus de empresas envolvidas na Lava-Jato têm forte queda
A nova rodada de prisões na Operação Lava-Jato da Polícia Federal, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro, derrubou hoje os bônus de companhias investigadas.
O preço dos bônus da Queiroz Galvão Óleo e Gás (QGOG) com vencimento em 2019 teve queda de seis pontos no mercado secundário. Os títulos recuaram a 91% do valor de face, com rendimento (yield) subindo para 8,45% ao ano.
Também alvo da operação, o Grupo Schahin teve redução de dois pontos nos bônus de uma emissão que expira em 2022. Os papéis, emitidos pela subsidiária de petróleo e gás da companhia, estão cotados a 87,25% do valor de face, patamar que indica um risco relativamente alto para os papéis. O yield estava em 8%.
Os bônus perpétuos emitidos neste ano pela Odebrecht Óleo e Gás eram negociados hoje a 94% do valor de face, com queda de um ponto percentual em relação à sessão de ontem. O yield dos papéis está em 7,57% ao ano.
Os papéis da Odebrecht estão em queda desde o início de setembro, antes de o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa dar depoimento à Justiça. No começo daquele mês, os bônus da Odebrecht estavam a 101,10% do valor de face.
O movimento sinaliza uma forte reversão de expectativas dos investidores quanto ao risco de crédito da Odebrecht. A subsidiária de petróleo e gás do grupo fez uma série de captações bem-sucedidas desde o ano passado para refinanciar empréstimos tomados para a construção de plataformas de perfuração em águas ultraprofundas.
Outra empresa que viu seu risco aumentar no mercado secundário foi a OAS. Os títulos perpétuos da companhia, emitidos no ano passado, recuavam hoje 0,50 ponto, para 88,25% do valor de face. Em relação ao início de setembro, os bônus perderam mais de dez pontos.
O preço dos bônus da Queiroz Galvão Óleo e Gás (QGOG) com vencimento em 2019 teve queda de seis pontos no mercado secundário. Os títulos recuaram a 91% do valor de face, com rendimento (yield) subindo para 8,45% ao ano.
Também alvo da operação, o Grupo Schahin teve redução de dois pontos nos bônus de uma emissão que expira em 2022. Os papéis, emitidos pela subsidiária de petróleo e gás da companhia, estão cotados a 87,25% do valor de face, patamar que indica um risco relativamente alto para os papéis. O yield estava em 8%.
Os bônus perpétuos emitidos neste ano pela Odebrecht Óleo e Gás eram negociados hoje a 94% do valor de face, com queda de um ponto percentual em relação à sessão de ontem. O yield dos papéis está em 7,57% ao ano.
Os papéis da Odebrecht estão em queda desde o início de setembro, antes de o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa dar depoimento à Justiça. No começo daquele mês, os bônus da Odebrecht estavam a 101,10% do valor de face.
O movimento sinaliza uma forte reversão de expectativas dos investidores quanto ao risco de crédito da Odebrecht. A subsidiária de petróleo e gás do grupo fez uma série de captações bem-sucedidas desde o ano passado para refinanciar empréstimos tomados para a construção de plataformas de perfuração em águas ultraprofundas.
Outra empresa que viu seu risco aumentar no mercado secundário foi a OAS. Os títulos perpétuos da companhia, emitidos no ano passado, recuavam hoje 0,50 ponto, para 88,25% do valor de face. Em relação ao início de setembro, os bônus perderam mais de dez pontos.
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