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OAS e Engevix lideram lista de alvos da PF na operção Lava-Jato

14/11/2014 18h26

A nova etapa iniciada pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato, que investiga denúncias de corrupção na Petrobras, teve como alvo a alta cúpula de grandes empreiteiras. O grupo OAS é o que tem mais executivos na lista de mandados de prisão, condução coercitiva e busca e apreensão da Polícia Federal. Ao todo, são oito alvos dentro da companhia.

Em seguida, estão os grupos Engevix (com cinco nomes na lista) e Camargo Corrêa (com quatro). Também são alvo da operação executivos das empresas UTC (quatro nomes), Mendes Júnior (quatro), Iesa (dois), Queiroz Galvão (dois), Odebrecht (dois) e Galvão Engenharia (um).

Na OAS, os funcionários listados são: Pedro Morollo Junior (condução coercitiva e busca e apreensão); Fernando Augusto Stremel Andrade (condução coercitiva e busca e apreensão); Marice Correa de Lima (condução coercitiva e busca e apreensão); Mateus Coutinho de Sã Oliveira (prisão temporária e busca e apreensão); Alexandre Portela Barbosa, advogado (prisão temporária e busca e apreensão); José Aldemário Pinheiro Filho, presidente (prisão temporária e busc a e apreensão); José Ricardo Nogueira Breghirolli (prisão preventiva e busca e apreensão); e Agenor Franklin Magalhaes M edeiros, diretor-presidente da área internacional (prisão preventiva e busca e apreensão).

Na Engevix, são: Cristiano Kok, sócio-diretor do grupo (condução coercitiva e busca e apreensão); Carlos Eduardo Strauch Alberto, diretor técnico (prisão temporária e busca e apreensão); Newton Prado Junior, diretor técnico da Engevix Engenharia (prisão temporária e busca e apreensão); Gerson de Mello Almada, sócio-diretor do grupo (prisão preventiva e busca e apreensão); e Luiz Roberto Pereira (busca e apreensão).

Na Camargo Corrêa, os alvos são: Edmundo Trujillo (condução coercitiva e busca e apreensão); João Ricardo Auler, presidente do conselho de administração da construtora (prisão temporária e busca e apreensão); Dalton dos Santos Avancini, presidente da construtora (prisão temporária e busca e apreensão); e Eduardo Leite, vice-presidente comercial do grupo (prisão preventiva e busca e apreensão).

Na UTC, a Polícia Federal compre mandados em relação a: Ednaldo Alves da Silva (prisão temporária e busca e apreensão); Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente e acionista controlador do grupo (prisão temporária e busca e apreensão); Walmir Pinheiro Santana (prisão temporária e busca e apreensão) e Carlos Alberto da Costa e Silva (prisão temporária e busca e apreensão).

Na Mendes Júnior: Ângelo Alves Mendes, vice-presidente (condução coercitiva e busca e apreensão); Rogério Cunha de Oliveira, diretor de óleo e gás (condução coercitiva e busca e apreensão); Flávio Sá Motta Pinheiro, diretor administrativo e financeiro da MendesPrev (condução coercitiva e busca e apreensão); e Sergio Cunha Mendes, vice-presidente (prisão preventiva e busca e apreensão).

Na Queiroz Galvão, são dois nomes: Ildefonso Colares Filho, presidente da construtora (prisão temporária e busca e apreensão); e Othon Zanoide de Moraes Filho, diretor-geral de desenvolvimento comercial da Vital Engenharia (prisão temporária e busca e apreensão).

Na Iesa, foram listados Valdir Lima Carreiro, presidente (prisão temporária e busca e apreensão) e Otto Garrido Sparenberg, diretor de operações (prisão temporária e busca e apreensão).

Na Odebrecht, foram listados: Marcio Faria da Silva (busca e apreensão) e Rogério Santos de Araujo (busca e apreensão).

Na Galvão Engenharia, apenas um executivo entrou na lista da polícia: Erton Medeiros Fonseca, presidente da divisão de engenharia industrial (prisão preventiva e busca e apreensão).